one

647 60 31
                                    

ola!!!!! espero de coração que não esteja tao ruim quanto eu acho que esta,,,,,,,,

Anne e Derek se separaram da forma mais pacífica possível. E Brad entendia perfeitamente que, mesmo que duas pessoas se amem muito, uma hora o amor acaba. Mesmo depois da separação, Brad sempre falava com seu pai por mensagem ou marcavam de se encontrar para fazer coisas que pais e filhos fazem juntos, mas Derek nunca o convidou para conhecer sua nova família. Pelo que seu pai dizia, sua nova esposa Carolyn, era uma pessoa muito gentil e agradável e seu filho, Tristan, também parecia ser um bom garoto. Segundo Derek, ele tinha 22 anos, era bem alto e engraçado. Até que, numa quinta-feira, Brad recebeu uma ligação de seu pai convidando-o para um jantar na sua nova casa sexta a noite. "Eu adoraria" disse Brad, animado. Anotou o endereço da casa e despediu-se de Derek.

Na manhã seguinte, Brad colocou sua camiseta do Arctic Monkeys pra ir à escola. Andando no corredor, viu seu melhor amigo, Connor Ball, pegando alguns livros no seu armário e andou até ele. "Bom dia, Brad!", Connor disse sorridente.

"Você tá radiante, ugh!", disse Brad com uma expressão de desgosto.

"Tenho um encontro," Connor cantarolou enquanto fechava a porta do armário, "e dessa vez eu me superei." Os amigos começaram a andar pelo corredor.

"Qual o nome dela?"

"Luisa Hackney"

"Uau, dessa vez você realmente se superou! Com o que você teve que ameaçá-la pra ela aceitar sair com você?" Brad provocou e Connor deu um soco leve no braço do amigo fazendo-o rir.

"Eu tô tão feliz que as suas provocações não me afetam." sorriu orgulhoso.

"Eu também tenho um jantar."

"Qual o nome dele?" Não era estranho que Connor se referisse a um garoto, Brad era assumidamente gay desde seus 15 anos. O menor riu.

"Não é um encontro, é um jantar na casa do meu pai pra conhecer a esposa dele e o filho dela."

"E você tá nervoso?"

"Não, quer dizer, o que pode acontecer de mais?"

"Sei lá, talvez ela seja uma madrasta horrível" Os dois riram. O sinal tocou e os amigos se dirigiram à sala de aula.

Já era noite quando Brad começou a se arrumar. Ele jurava que não estava nervoso até que se olhou no espelho. Ele não estava mal-vestido, mas a ideia de que algumas horas mais tarde estaria numa casa totalmente diferente com a nova família do seu pai o assustava um pouco. Respirou fundo e ouviu batidas na porta do quarto.

"Entra." A porta se abriu e sua mãe entrou sorrindo ao ver Brad tão bem vestido. "Você não vai?". Anne acenou negativamente, "Seu pai e eu somos amigos, mas não estamos prontos pra isso ainda."

"Isso é tão estranho..."

"Você vai se sair bem," Anne sorriu amigavelmente enquanto acariciava o rosto do filho, "e você está muito bonito."

"Obrigada, mãe." Brad sorriu.

"Não volte tarde!" A mulher falou enquanto saía do quarto. Brad deu uma última olhada no espelho, pegou sua carteira e celular em cima do criado-mudo e saiu. Dirigiu calmamente pelas ruas de Birmingham até o endereço que seu pai lhe passou e, ao chegar, estacionou em frente à casa. As paredes da fachada eram pintadas de amarelo claro e havia algumas plantas dando flores por causa dessa época do ano. Era o tipo de casa que só de olhar você já a via como um lar. As mãos do garoto suavam um pouco enquanto ele atravessava o caminho de pedra do jardim pra chegar à porta e tocar a campainha. Alguns poucos segundos demoraram para que a porta fosse aberta e uma figura alta e loira aparecesse atrás dela.

"Posso ajudar?" O garoto alto sorriu simpático e seus olhos azuis se fecharam um pouco. Brad achou isso a coisa mais adorável do mundo.

"Uh...olá! Brad Simpson" O menor estendeu a mão para cumprimentar o loiro, que retribuiu.

"Eu sou o filho do Derek"

"Ah! Oi, Brad! Estávamos esperando por você!"

burn || tradleyOnde histórias criam vida. Descubra agora