Estava no meu quarto escutando system of a down quando meu pai entrou quase arrombando a porta, e gritando feito louco.
-Que porra é essa? Dá pra tirar a bosta dessa música porque eu não aguento mais daqui a pouco os vizinhos vão vim reclamar.
Eu quase gritava "você é louco"
Mais eu me segurei, da última vez que eu gritei isso com ele, ele bateu na minha cara, e não foi uma tapinha fraca que nem ficou a marca, pelo contrário eu fiquei com a marca dos dedos dele por 4 dias. Então fiquei calada e só tirei o volume da música, enquanto meu pai saia do quarto batendo a porta. Meu pai estava se mostrando uma pessoa muito diferente daquela pessoa que eu conheci há um pouco menos de um ano atrás, ele me tratava com tanto carinho era tão doce, mas não durou muito, ele mudou completamente depois de uns três meses mais ou menos. Ele não me entende tudo que ele sabe fazer é brigar comigo, eu não falo com ele e ele também não fala comigo a não ser que seja pra brigar, eu já tinha me acostumado.
Levantei da cama e fui tomar um banho, lembrando que amanhã eu tenho outro longo dia de aula, terminei meu banho e fui deitar mas não consegui dormir. Já era umas 4 horas da manhã daqui a pouco eu tinha que levantar, mas ainda não tinha pregado os olhos. Muito tempo depois consigui dormi, não durou muito tempo, acho que uns cinco minutos depois meu despertador tocou. Levantei tomei meu banho e coloquei o uniforme do colégio que era uma calça com o símbolo do colégio e uma camisa branca com detalhes verde e amarelo e o nome do colégio, eu poderia estar usando um short-saia bem curtinho e bem apertadinho como todas as meninas do colégio mas eu não quero ser a mesma de antes, não quero causar aqueles problemas que eu causei antes, agora estou simplesmente vestindo o uniforme masculino com uns dois tamanhos a mais do que eu visto, sim é estranho mas foi escolha minha.
Sai do quarto e fui para cozinha, a casa estava vazia meu pai deve esta dormindo e minha madrasta também então evitei fazer barulho, peguei uma maçã comi e depois enchi uma garrafa para levar pro colégio caso eu fique com sede coloquei dentro da bolsa, peguei meu casaco de moleton coloquei e sai de casa.
Assim que cheguei no colégio coloquei o capuz e fui direto pra sala de aula iguinorando todos os comentários das pessoas quando eu passava. Cheguei na sala e os cochichos aumentaram, todos apontando para mim sem nem disfarçar, andei sem me importa com nada ao meu redor e sentei no lugar de sempre no fundo da sala. Um pouco depois de eu me sentar ela entrou, como eu costumo falar a vaca do colégio até estranhei pois sempre quando eu chego ela ta lá com as suas inseparáveis amigas só me esperando pra colocar o pé na frente para eu cai ou para me xingar, mas hoje ela não estava lá só as discípulas dela estavam lá, tudo bem que a minha vida já foi muito parecida com a da Daiane- a vaca- mas já não era mas e eu já tenho consciência do quão terrível eu era e ela não.
Logo descobri o por que de Daiane não está lá quando eu cheguei, assim que um garoto entrou na sala com ela eu entendi tudo ela só estava querendo se amostrar para o garoto novo, pelo menos eu acho que ele é novo pois eu nunca vi ele aqui, logo ela apresenta o garoto pras amigas dela e eles ficam conversando, de repente ele disvia o olhar pra mim e eu olho pro outro lado, vejo pelo canto do olho que ele aponta pra mim e fala alguma coisa pra Daiana, ela olha pra mim ri e fala:
- A aquela ali é a esquisitona ou não ainda tenho minhas dúvidas se ela realmente é uma menina.
A sala toda explodiu com risadas e deboches enquanto eu colocava os fones de ouvido no volume máximo para tentar não escutar todas aquelas risadas. Se eu fico triste com isso? Bom quem não ficaria? Mas não choro por isso já aprendi bastante coisas desde que minha mãe morreu, todas essas coisas me fortaleceram e ainda me fortalece apesar de eu ainda fugir dos meus problemas.
Amanhã vai fazer um ano que minha mãe morreu, que minha vida mudou completamente, vai fazer um ano que eu mudei e não me arrependo de nenhuma escolha que eu tomei.
A aula começou mas as pessoas continuaram rindo da minha cara, Teve um momento em que não consegui conter o sono e acabei dormindo em cima da banca. Derrepemte do nada escuto alguém gritar o meu nome:
-LUANA- era o professor que eu não lembro o nome acho que é Carlos ele estava bem na minha frente levanto a cabeça pra ver seu rosto que esta vermelho enquanto a sala explode em outra gargalhada- SILÊNCIO- com esse grito eu me assuo e quase caiu pra trás- você acha que está onde, no seu quarto? - bem que eu queria esta mas eu não respondo, tenho certeza que ele não quer ouvir a resposta- SAIA DA SALA AGORA- eu o obedeço pego minha bolsa e saio da sala e antes de eu sai ele fala um pouco mais calmo com a voz ainda elevada- tem sorte de eu não ter te mandado pra diretoria, agora suma e vá dormi em outro lugar.
Fiquei com tanta raiva, como assim? Não é por que ele é professor tem direito de falar assim comigo. Ele deve tá ficando velho, aquele baixinho bigodudo. Sai em direção a cantina para comprar alguma coisa pra eu comer, comprei um amburguer e fui embora antes que a Mulher da cantina quisesse conversa comigo, não quero ser chata nem nada porque até que eu acho ela legal mas hoje não estou com passiencia para conversas. Comi meu amburguer e fui para o lugar que eu geralmente fico na hora do intervalo, ficava perto do laboratório era uma área aberta ficava perto do estacionamento se eu quisesse podia sair por lá e ninguém iria perceber mas eu não faria isso porque eu não teria pra onde ir, eu gosto desse lugar pois quase ninguém vem aqui, quem iria querer comer perto de um laboratório que tem esqueletos e coisas mortas? Ninguém.
Tirei a mochila das costas e abri ela procurando o masso de cigarro que eu escondia lá dentro mais assim que abri vi que estava tudo ensopado eu não tampei a garrafa direito e ela acabou vazando. Que droga. Peguei a garrafa e a joguei com toda a minha força, não sei e nem quero saber onde ela foi parar. Depois disso encontro os cigarros no fundo da bolsa todo ensopado.
-Que merda- falei também jogando o maço pra longe.
Derrepemte cinto alguém me observando, levanto a cabeça pra ver quem estava me olhando e levo um susto percebendo q essa pessoa está muito perto, então me afasto um pouco e levanto. Fico observando por vários minutos o rosto do garoto novo e fico pensando no que ele esta fazendo aqui, deve ter sido a Daiane que mandou ele aqui pra me atormentar ele só fica me encarando de volta e não diz nada.
-Que um?- ele finalmente diz apontando um masso de cigarro pra mim.
Eu acho que minha cara de supresa não foi uma das melhores porque ele só fez rir da minha cara e continuo me encarando com uma sobrancelha levantada. Droga o que eu faço ? Será que eu aceito ou não, pode ser uma pegadinha.
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Oii espero que gostem do capitulo
Eu sei q ta meio sem sentido e estranho mas prometo que vai melhorar comentem oq vcs acham.
Ps: o nome do livro é provisório eu aceito sugestões para o nome conforme eu for postando, comentem por favor.
Ps2: ignorem qualquer erro
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Minha Linda Vida Não Tão Linda
Teen FictionLuana uma estudante de 15 anos tinha uma vida maravilhosa, tinha tudo que queria a hora que queria. Era super popular e não se preucupava com ninguém a sua volta. Mas tudo mudou depois que aconteceu uma coisa muito grave em sua vida, os papéis se in...