Estava acordada, ansiosa pelo passeio da minha escola. Todo ano eu vou dês da primeira série, só que eu gosto tanto de ir que é sempre como a primeira vez. Hoje na sétima série ja conheço a maioria que vendem seus livros na feira, e tenho minhas preferências.
Estava cedo de mais para já sair de casa então fui ver quais livros levaria para doar, escolho uns três coloco na mochila e vou toma café. Encontro minha mãe fazendo torradas e lhe dou um beijo, e vou para a mesa comer. Minha mãe fala:
-Fernanda hoje vou ter que ir no médico então depois vai pra casa da tua avó que a noite te busco.
- Tá mãe, mas eu posso pedi pra Michelle me buscar ?
- Eu falo com ela, mas de qualquer forma vai pra lá, daí te ligo.Depois de já ter tomado café volto para meu quarto e chamo minha colega que iria me acompanhar no passeio e envio uma mensagem:
Ary vou sair daqui a pouco guarda um lugar pra mim na janela e compra um guaraná pra mim pq eu me esqueci ontem, bjss te adoroooSaio de casa, vou para o pátio e vejo meus cachorros brincando e fico pensando como eles são tem feliz tão cedo, pra mim acordar cedo e ficar de bom humor ao mesmo tempo é quase que impossível. Sinto frio, percebo que a roupa q tinha vestido não seria o suficiente então entro de volta em casa e visto um moletom meu do Nirvana, pego minha mochila e vou para minha escola.
Chego não muito atrasada mas também não chego pontualmente mas tudo normal até porque nem os professores chegam. Entro na escola e não encontro ninguém conhecido, até porque não conheço muitas pessoas só meus colegas mesmo e mesmo assim não todos. Vou para um banco que fica em frente a sala dos professores e fico olhado o movimento. Alunos que participam dos contadores, que se apresentam em outros lugares como saraus com o nome da escola conversam entre si, outros alunos os olham assim como eu. Professores entram e sai da sala rindo e conversando, e eu ali sentada sozinha observando a todos e até reparando e um dos contadores que antes eu olhava agora encontra-se me observando. A Ary chega quando me vê logo da um grito e vem em minha direção me tirando completamente a atenção do menino que me cuidava. Ela me abraça e diz:
- Oieee Nanda, bom dia! Não consegui comprar seu guaraná...
-por quê ?
- por motivo técnicos.
- Como falta de dinheiro? Digo e
Dou uma risada fraca.
-exatamente!
Ela retribui a risada.
Conheço a Ary des da quarta série e foi quando vim estudar nessa escola, ela foi minha primeira amiga. Ela fala que só veio falar comigo por que era entrega dos trabalhos em grupo de ciência e eu tinha feito sozinha uma pirâmide alimentar em cartolina e que conserteza eu iria tira um A então ela me chamou para o seu grupo pra ela também ficar com A. Dês de então nunca me separei dela
- Oi suas chatas.
Diz a irmã da Ary que é do último ano a Herica, digo:
- Oie sua mais chata ainda
E a Ary responde:
- Oie sua filha da mãe
Todos rimos.
A Herica e bem legal comigo, conheci ela ano passado e gosto bastante dela como amiga. Ela dá pra Ary e para mim duas garrafas de refri e diz que a mãe delas mandaram para a gente, agradeço e ela sai e vai falar com os contadores, que maioria são seus colegas.
Eu fico falando com a Ary sobre os livros que quero comprar e a escritora que quero conhecer a Léia Cassol.
Os professores chamam todos para a frente da escola para ir ao ônibus, começam a chamar pelos nomes e a Ary vai na frete depois eu. Sento ao seu lado e dividimos um fone e vamos o caminha todo ao som de legião e Los Hermanos.
Quando chegamos lá fomos para uma fila, pós como somos alunos de escola pública a prefeitura nos dá um cartão com o valor de trinta reais para serem gastos somente na feira do livro, mas somente por alguns livros e algumas bancas. Vou direto pra banca 9 que é de um conhecido já meu. Ele me dá dica de quais bancas são melhores para gastar o dinhero que acabei da adquirir, pós a banca dele esse ano infelizmente não está na lista.
Mas não sigo o conselho dele de ir em determinadas bancas, vou só visitando uma por uma e olhando os preços e títulos. Pós tenho o dia todo (literalmente ) para gasta o dinheiro do cartão e mais os trinta que minha mãe me deu antes de sair. Olho as apresentações, entre elas a dos contadores. Eles lêem muito bem em público. Vejo a Ary conversando com umas amigas dela e resolvo deixa la e não ficar com ela, vejo a Herica na fila do Bob's que era no lado da feira, resolvo ir até ela é fazer companhia, a comprimento novamente e vejo que ela não está sozinha pós mais dois garotos me cumprimentam também e digo um pouco envergonhada por falar com pessoas novas:
-Ahh oie, tudo bem ?
Eles respondem que sim ao mesmo tempo que até parece ensaiado. Então digo para a Herica:
-Bem vi que você tá com seus amigos, vou deixá-lo se divertir. E dou um sorriso fraco.
Então ela diz:
- Que nada Nanda, você vai ficar! Eles são uns maiores malas e não vou ficar sozinha com eles. E todos dão risada até eu mesmo ainda envergonhada. Ficamos tomando milk shake na praça próxima a feira e jogando conversa fora. O garoto de cabelos mais longos até mais ou menos os ombros, lisos e de óculos era o Bruno de 15 anos. O mais solto e divertido que era mais baixo e com a voz mais fina do que de costume pra um garoto de 15 anos se chamava Diego, eles eram bem legais. Após uns cinco minutos de conversa chaga um menino, mais alto que o Bruno e o Diego e mais bonito. Então eu o reconheço, ele é o menino que me olhava na escola antes do passeio. Ele cumprimenta o restante e por último fala olhando para mim :
- Oie moça, sou o Kevin. Fala com um sorriso no rosto e a Herica sem dar tempo de eu responder diz:
Essa é a Fernanda a minha mascote que eu te falo, diz colocando o braço na minha cabeça me deixando parecer mais baixinha ainda.
E digo:
- eii não me chama de Fernanda e muito menos de mascote. Falo para ela dando risada é então olho para o Kevin e continuo:
- Me chama de Nanda. E dou um sorriso
E ele retribui o sorriso e diz
- A Herica sempre fala de você mascote.
Os outros meninos observam tudo dando risadas.
Eu pergunto o que ela fala de mim e então eles começam a falar. E falam como já me conhecesse a anos, falam mais de mim do que a Ary mesmo fala. Falam que sabem de quando eu e a Ary fomos no banheiro e nos prenderam pelo lado de fora e ficamos por lá por umas três horas até chegar alguém na escola, falam de quando meu amigo mandou uma foto do pênis dele e eu falei que parecia uma batata doce para a Ary e que sempre que o vemos damos o zuamos entre outras coisas.
Fico perplexa por eles saberem tanto de mim incluído a batata doce que é a que me deixa mais com vergonha. Mas logo passa por conversar com eles e perceber o quanto são legais.Experimento o milk shake de cada um mesmo sendo a São so três sabores, morango, leite condensado e Ovomaltine. Cada um toma o do outro de olhos fechados sem saber de quem é e tanta descobrir de quem é tomo um de Ovomaltine e falo:
- acho que esse é do... Diego !
E é Kevin pergunta.
-mas por que você acha que é dele ?
-sei lá oras. Dou risada.
-acho que eu vi ele segurando esse.
Diego fala.
- poh só porque sou Preto e isso ?não eu nao estava e nem estou tomando esse o meu e de leite condensado, era minha mão mesmo que era preta. Todos dão risadas
Então eu digo:
- Aff, sei la de quem é isso... só sei que agora é meu porque ele está muito bom e abro os olhos e saio em direção a feira deixando os garotos e a a Herica pra trás rindo. Então olho pra frente e vejo o Kevin parado na frete com a mão estendida como se quisesse dizer pare e fala um pouco ofegante:
Passa pra cá mocinha esse milk shake pós ele é meu, posso dividir mas você terá que dividir o seu também.
Dou risada e o entrego o seu milk shake, ficamos andando pela feira por uns 10 minutos. Cada um comprou uns HQ da turma da Mônica e do esquadrão suicida. Então conversando fomos a uma feira rip no lado ver uns artesanato, ficamos mais e conversando e fazendo brincadeiras. Ele tinha uns 16 anos mas parecia mais uns 9 de tão brincalhão que conseguia ser. Eu gostava disso ele em fazia rir, e eu nem parecia ter uns 13 anos mas mais uns 5 com ele, éramos dois completos abestados dando altas risadas e nos divertidos como se nao ouvisse nossas conversas ao lado.
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Como as coisas são
Teen FictionEra uma sexta qualquer, uma feira do livro até então normal, mas nela pra cá tudo pode mudar, coisas podem terminar e outras mil começar. Tudo a partir dali...