Como as coisas são

Como tudo deve ser...

Despois da feira não me lembro de ter visto ninguém dos meus novos "amigos". Talvez fosse melhor mesmo, e já era o esperado pois né eles eram dois anos mais velhos, já estavam saindo do colégio e pra mim ainda faltavam dois anos. Mas nem me abalou continuei a ir no colégio sair com a Ary fazer meus trabalhos e essas coisa tudo sem nem lembrar da existência deles.
Passou um ano a Herica se formou no fundamental e já estava fazendo uma escola técnica, e eu e a ary ja estamos mais próximas de terminar o colégio faltando mais um ano. Sempre ficamos juntas nas turmas e esse ano não foi diferente. Ainda bem pois fora ela da turma acho que não conhecia ninguém, mas são todos bem legais. Não falei com ninguém nas primeiras semanas só fiquei observando como eles agiam, todos felizes cantando, sorrindo e conversando alto. Pra mim era chato! Eles cantavam músicas que eu não gostava, passavam a aula toda assim e também rindo muito alto,não conseguia me concentrar. A Ary amou a nova turma, eu me senti invisível ali sentava sempre na frente sozinha e só ficava jogando "conversa fora" com os professores. Mas um dia um garoto baixinho sentou no meu lado, ja tinha reparado nele ele também era quieto e parecia não gostar tanto da turma quanto eu. Ele tinha mais ou menos 1,56 cabelo um pouco abaixo da orelha liso e castanho, ele era branco mas não tão pálido quanto eu e tinha uns olhos azuis lindos, ele era lindo. Depois que eu tirei o fone que fui entender o porque dele sentar no meu lado a professora de matemática estava fazendo espelho de classe. E eu nem tinha percebido, estava tão distraída ouvindo música e desenhando na última folha do caderno. Ele puxou assunto:
- você conseguiu entender a conta ? Então eu falei um tanto baixo e ainda retirando meus fones.
- claro, são fácies e ja tinha aprendido. Ele meio surpreso fala:
- fácies? Você acha isso fácil ? Sério, cara essas contas não são de Deus não tem números! São letras.
Ele coloca as duas mão na cabeça e leva a cabeça dessa forma pra classe e fica ali por um tempo como se tentasse se conformar. Dou risadas da cara de desespero e da ação dele. E tento explicar pra ele mas ele é meio lerdo e não entendem peço ajuda pra prof e ela da uma luz na cabeça dele que começa instantaneamente a fazer os cálculos.

Capítulo curtinho mas tá ai, e até domingo posto o próximo ^^ beijocas para vcs leitores