como me tornei palmeirense parte1

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Meu pai era palmeiras, mas o que ele gostava mesmo era de futebol. Havia jogado quase profissionalmente e era craque. O pobre coitado só teve filho perna de pau, tirando eu. Mas, curiosamente, incentivará a criançada a torcer por outro time. Devia ser porque, gostando tanto do esporte, queria torcer (na carona dos filhos) para outros clubes...
E chegou um momento em que tivemos uma conversa de homem pra homem. Já estava mais do que na hora de eu escolher um time. A casa já tinha um palmeirense e eu adorava o distintivo do palmeiras, em que se destacavam o troféu, o timão e a cor verde. Achava lindo!
Então meu pai me apresentou um brinquedo que consistirá em um pequeno cd de plástico transparente. No cd, dois jogadores desenhados em posição de chute e, na ponta da chuteira de cada um, uma depressão para a bola se encaixar. O objetivo era encaixar a bola na chuteira.

(Continua)

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