Cap. 4

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Cheguei em casa com os olhos cheios de lágrimas, não sei o motivo.Eu estava mal, por ele, por mim.
Senti a culpa pesando nos meus ombros, talvez ele não fosse fazer, ou dizer nada demais, mas eu sou paranóica, então corri.E toda minha chance de conseguir meus poderes tinham acabado de escorrer entre meus dedos, porque talvez ele pense que o acho de baixo calão, ou porque sou uma idiota.
Peguei o bracelete da Clary que Marcus tinha me enviado, criando teorias pela qual ele teria me mandando isso.Mas nenhuma fez sentido algum.
Eu estava acabada.
Deitei na cama e comecei a chorar, sem nenhum motivo específico
Peguei meu diário e fui escrever o que eu sentia

Querido diário, quanto tempo não? Esqueci de você, e olha que você é o único que me entende.Então, acho que fiz merda, acho não... Tenho certeza absoluta. Conheci um menino chamado Oliver (a propósito, nome bonito não é?), ele disse que ia me ajudar a descobrir meus poderes, como?Eu ainda não sei, e talvez nunca saber. Pois ele ia me dizer algo, e chegou bem perto do meu rosto, eu me apavorei e corri, fui be idiota, muito mesmo, que vergonha...Não sei mais o que fazer.Ah! Que bom que matei as saudades de escrever em você, vou voltar a te levar pra todo canto!Prometo :)

Guardei o diário e coloquei a chave dele no meu colar junto com a pedra da lua.
Fiquei sem nada pra fazer e fui preencher a minha inscrição com o que eu podia.

Nome: Lua Pricefeeld
Idade: 16 anos
Idiomas: Inglês, português, francês e espanhol
Habilidades especiais: Velocidade e bons reflexos
Poderes:
Altura: 1,60
Peso: 42 kg
Medidas:
Busto: 78
Cintura:65
Quadril: 97
Cor dos olhos:azuis
Cor do cabelo: ruivo
Cidade: Perrol
Casa: 92
N° do : 35
Assinatura dos responsáveis

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Estava quase tudo completo, quase...
Ouvi batidas na porta, e logo depois meu irmão gritou
-LUA! É PRA VOCÊ-
Pra mim?
Desci as escadas com pressa é me dei de cara com Oliver
-Olá- ele disse e eu fiquei paralisada -Oi?
-O que você está fazendo aqui?
-Vim ver como você estava, afinal você teve um ataque de pânico e saiu correndo do nada - do nada, claro, até porque todo dia um cara chega tão perto de mim que conseguimos respirar o mesmo oxigênio-
-Eu só...- olhei em volta e estava toda minha família escutando nossa conversa descaradamente- acho que precisamos de mais privacidade, vamos para os fundos- ele me seguiu até o quintal da minha casa, eu poderia até ter chamado ela para o quarto, mas do jeito que minha família é, com certeza iriam ficar atrás da porta nos ouvindo. No quintal tem uma árvore enorme então nos sentamos atrás dela de forma que ninguém nos veria

Princesa RadioativaOnde histórias criam vida. Descubra agora