1º Capitulo

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Oi amores, tudo bem com vocês?
Eu só gostaria de lembrar uma coisa antes de postar o capítulo: os acontecimentos aqui são antes do Connor se assumir homossexual okay?
Enfim, eu espero que vocês gostem :) boa leitura
~*~

Troye POV.

Os raios solares adentravam o meu quarto ultrapassando a barreira que a cortina cor de neve deveria fazer existir. A luz refletia diretamente no meu rosto e por todo o chão do quarto, deixando a coloração avermelhada se misturar com o aroma da manhã que adentrava as minhas narinas como um calmante.

Em algum lugar em cima da cômoda ao lado da cama, meu celular berrava como se estivesse chorando em plenos pulmões inexistentes, avisando que já era o momento de levantar da cama macia e confortável aonde eu me encontrava deitado.

Para minha sorte, não havia precisado que a minha mãe em seu belo e amável humor matinal me chamasse. Digamos que ao acordar cedo, o humor dela mudava de naturalmente ruim, para absolutamente e irremediavelmente péssimo. Uma pena, eu achei a minha vida toda que pessoas velhas sentiam um certo prazer em acordar cedo, quem sabe minha mãe seja uma exceção.

Com um longo e sofrido gemido, forço o meu corpo a se sentar e olho envolta do meu pequeno paraíso particular, o único lugar aonde eu me sentia completamente em casa. Não era de total uma bagunça, até porque eu sempre fui alguém muito organizado e que preferia sempre estar envolto de segurança e limpeza. O caos nunca me agradou de qualquer forma.

Algumas roupas pelo chão denunciavam o calor que fazia do lado de fora. Um dos costumes que eu sempre tive foi de me despir durante a noite conforme o necessário. As peças de roupas eram tiradas uma a uma por um Troye completamente inconsciente de seus atos, impulsionado pela necessidade de sentir o frio novamente, causando cada vez mais uma normalidade em acordar totalmente nu.

Olhei para o meu corpo me certificando de que pelo menos minhas peças íntimas continuavam no lugar e me levantei com um pouco, - ou muita - , preguiça. O caminho para o banheiro nessas horas parecia mais com a via-sacra de Jerusalém, mas de qualquer forma tornei a andar até o mesmo, - ou me arrastar claro -, para fazer a minha higiene matinal necessária. Depois de cumprir com os hábitos que todo ser-humano deveria adotar todos os dias antes de sair e bom, viver, ando novamente até o meu quarto e visto a bermuda verde claro jogada pelo chão de madeira. Passo as mãos pelos fios de cabelo rebeldes tentando torná-los um pouco mais apresentáveis e saio do quarto.

Não me lembro exatamente quando foi a primeira vez em que desci escorregando pelo corrimão da escada para tomar café da manhã, mas lembro que a partir desse dia os gritos de protesto da minha mãe em relação ao ato começaram. Para o pequeno Troye, era tudo muito divertido ver sua mãe completamente irritada, mas para esse Troye, é só uma questão de rotina e hábito. Rotinas e hábitos não devem ser quebrados. Nunca.

Entro na cozinha com um sorriso sonolento e simpático no rosto avistando minha mãe mexendo em algo no balcão. Com certeza a considero uma mulher bonita, ainda mais pela manhã. Seus cabelos negros como o céu de madrugada muitas vezes jogados pelos ombros desajeitadamente ou presos em um coque, sua feição cansada mas cuidadosa, sempre cuidadosa, e a forma como seus dedos trabalham arduamente porém habilidosamente em qualquer coisa que ela esteja fazendo. Gosto das ruguinhas que aparecem nos seus olhos quando sorri, e gosto ainda mais quando esse sorriso é dirigido a mim, assim como ela está fazendo agora. Talvez minha mãe seja a única mulher no mundo todo por qual eu seja apaixonado.

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⏰ Última atualização: Dec 02, 2015 ⏰

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