carta de final de ano

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Oi. É madrugada... precisamente 2h
Da manhã de quarta-feira 30/12/15. Última quarta de várias quartas que tiveram no ano...sendo feliz ou não.

Esse carta é pra mim, já que ninguém lê meus escritos tortos. menos o Chris(sempre erro o nome dele, corretor que me ajuda).

Não sei se devo estar pensando muito.
Ou achando muito.
Sei que não sei o que acontece aqui dentro de mim.
Sozinho?
Acompanhado?
Amado?
Estava pensando em um texto a dois segundos atrás e tá saindo esse, que não imaginaria nascer assim derepente(como tantas coisas)
Meu dia foi como de costume...cheiro de novas coisas iguais so que de forma diferente.
Minha vida já não tem valor.
Tam pouco como de um sentimento.
Tam pouco como de um amor esvaecido.
Falei com meu celular por horas e horas.
Falei comigo por segundos longos.
Me sinto totalmente perdido.
Em tudo.
Em todos.
Nem a pontuação eu acerto.
Não me vem nada a mente.
Só o vácuo de um grande cérebro pensante.
No vácuo de um grande universo.
Nada faz tanto sentido.
Nem é pra fazer.
Cada um entende da forma que der.
Amor!
Meu coração senti uma falta enorme sua.
Amor!
Meu peito dói quando seus olhos ainda me olham...com aquele olhar de ponto parágrafo.
Amor!
Por que tudo acabou tão derepente?
Tão diferente?
Coisas saem de nós naturalmente.
Não sei mais o que escrever pra mim!
Não sei por que falo tanto e não entendo nada.
Um descompasso manual de um jeito futurista.
Chorar já não expressa minha dor.
Ao invés disso...o sentimento de chorar por dentro é pior.
Meus bens não valem mais que duas abelhas no chão de um banheiro.
O ano mais complexo até o ano que vem.
O mudar e achar que vai se perpetuar por anos.
Até quando a transa da vida chegar ao fim.
Com pontos e vírgulas,;:
Letras e versos.
Chico e Azevedo.
Dilma e inteligência.
Deselegância e decadência.
Do que nos torna nós.
De nós aos outros.
De outros a qualquer um.
Porque nada mais importa com a falsa felicidade de não saber o porquê daquele sorriso.
Até que a chuva não caia.
E eu não lembre do meu amor de inverno.
Outros desejam o verão.
Outros o inferno.
Sem paz
Sem razão
Apenas com as mãos amarradas ao peito.
E ditando pra dizer "Boa noite".

Fernando Vogado.

Sua FaltaOnde histórias criam vida. Descubra agora