Um novo amigo

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Tranco a porta do porão e subo, coloco um pedaço da lasanha no micro-ondas e vou tomar um banho pra tirar o sangue dele do meu corpo, coloco uma blusa da minha banda favorita System Of A Down, um short jeans e a primeira sandália que achei, como a lasanha e começo a planejar um lugar pra jogar o corpo de Cristian.

- Adorei aquela cena de tortura, foi uma das melhores que já vi- diz Jeff que apareceu do meu lado

( Autora: Isso já é capirotagem

Jeff: Aprendi com Tio Lu)

- Então me ajuda a sumir com o corpo?

- Claro, pode deixar que eu arrumo tudo pra você, mas tem um preço

- qual?

- Você vai ir pra mansão comigo

- por que eu iria?

- Porque sou amável e vou te ajudar a se livrar daquele corpo lá embaixo

- Ok, quando iremos?

- Sábado que vem, tempo suficiente pra você fingir está de luto, chorar, informar a sua amiga e tudo mais...

- Ok então, mas só vou porque não quero ser presa por homicídio

Ele me encara com um olhar divertido

- Que foi?- pergunto lavando o prato

- Me da um autografo? Pra quando você virar uma Creepy famosa eu vender no mercado livre

- Você tem probleminhas - digo rindo

- tenho vários, vou resolver um problema seu agora

- mas em? -quando olho ele não estava ali, deve ter ido se livrar do corpo, ou sei lá

- Filha chegamos - escuto a voz da minha mãe e corro pra abraçá-la

- Sai menina, muito contato. Sabe que odeio quando você fica me abraçando assim

- Vem cá filha, eu gosto do seu abraço- meu pai diz entrando na porta

- Pai que saudade de você - abraço ele

- Também estava com saudade- ele diz retribuindo meu abraço

- Chega dessa cena de amor familiar que tá me deixando enjoada - diz minha mãe

- Mãe, tem lasanha na geladeira, se quiser eu esquento pra vocês

- Não precisa filha, eu trouxe uma coisa pra você- meu pai diz me entregando uma sacola

- Obrigada pai

Abro a sacola e vejo um headset branco com algumas bonecas que pareciam está sendo enforcada

e estavam usando headset

- Eu amei pai - digo o abraçando- muito obrigada

- Nada filha, agora vou ir comer, vai querer Marcela?

- Não, vou assistir TV e tentar relaxar um pouco, vê se não faz barulho Mary

- Tudo bem, não vou fazer nenhum barulho- digo indo pro meu quarto

Quando chego no meu quarto vejo Jeff sentado na minha cama

- Quem te deu essa liberdade toda?

- Eu mesmo

- E por que agora vive na minha casa?

- Porque eu quero e porque o Masky só vem te vigiar a noite

- O Masky?

- Sim

- PUTA QUE PARIU! EU ESTOU SENDO VIGIADA PELO MASKY- Jeff coloca a mão na minha boca

- Não grita idiota- ele diz em um tom irritado

- Desculpa

- Ok vou pra mansão, cansei de olhar pra sua cara. Até sábado

- Mas e os meus pais? Eles irão atrás de mim

- Você vai vê no dia, relaxa eu já planejei tudo. Aliás já limpei a cena do crime e me livrei do corpo, de nada

- Muito obrigada

- Tá, chega- ele diz já indo pra janela

- Portas e

xistem- digo em um tom óbvio

- Eu sei- ele me dá um sorriso e pula da janela

Deito na minha cama e começo a pensar em tudo que tem acontecido comigo. Isso é realmente bizarro, até a alguns dias atrás eu era uma menina normal com uma vida chata, agora sou filha do Slender e matei um garoto. Acabo adormecendo pensando em tudo isso e quando acordo ainda era de madrugada, olho no relógio e vejo que ainda são 02:30, me sinto novamente vigiada e começo a olhar pelo quarto

- Tem alguém aí?

- Olá filha do Slenderman- diz alguém saindo do armário

- Uh saiu do armário

- Quieta, não tinha outro lugar pra te vigiar e me esconder ao mesmo tempo

- Quem é você?

- Prazer sou o Laughing Jack pode me chamar de L.J

- Achei que o Masky me vigiasse

- Achou certo, mas hoje ele tinha outro compromisso, então vim conhecer minha futura nova amiga. Quer doce?

- Me ofereceu doce já é meu amigo- digo rindo

- Então também vou ser seu amigo- diz me entregando uma bengala doce

- Isso é muito bom- digo colocando mais um pedaço na boca

- Fico feliz que tenha gostado- ele diz ainda sorrindo

- Então é verdade o que o Jeff me disse? Sou realmente filha de Slender?

- Sim, você é filha do grande Slender. Literalmente grande

- Acho que sonhei com ele.

- Você é engraçada

- sou? Por que?

- Seu jeito, você não teve medo de mim. Aceitou meu doce mesmo sabendo quem sou

- Não se recusa doces ué

Ficamos conversando até ouvir um barulho na sala, ele achou melhor ir embora e eu dormir até o despertador tocar.

Cuidado Com Os CreepypastasOnde histórias criam vida. Descubra agora