A NOITE JUNTOS.

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                     Deitada em seu peito, conseguia ouvir seus batimentos. Lentos, precisos, calmo e apaixonado. Sorri, involuntariamente, com a última palavra. Ele se remexeu um pouco e pediu com uma voz rouca e sensual, para que dormíssemos de conchinha. Sem hesitar, vire-me e ele enlaçou-me em um abraço perfeito. Repousei minha mão na sua e o calor do encontro, causou-me um leve arrepio. Pude sentir em meu pescoço que ele sorriu. Ele sentiu a mesma coisa.
Fechei meus olhos, lentamente. Imagens do que fizemos alguns minutos atrás, voltaram em minha mente e os arrepios vieram como bônus.
Os beijos calmos e então, em segundos, se tornavam urgentes e selvagens. Os gemidos abafados na curva de seu pescoço, já marcado por minhas unhas. Ah, como isso é maravilhoso. Os toques carinhosos e então, selvagens e possessivos.
A sincronia perfeita dos nossos corpos, podiam ser comparados com uma dança sensual.
Quando ele chamava meu nome, rouco e excitado, isso me preenchia por dentro.
Desisto e viro-me para ele. Dorme calmo e sereno. Sem se preocupar que amanhã irá partir.
Afasto essa despedida e o beijo delicadamente nos lábios e vejo seus olhos castanhos se abrirem e fitar os meus. Sorrimos e então, digo, sem pensar duas vezes:

— Eu te amo.

O brilho do seu olhar é diferente, de felicidade, amor, carinho, um misto de sensações e emoções!
Ele me puxa para perto e me beija. Retribuo sem hesitar e ele diz:

— Eu te amo também.

E dormimos. Juntos. Completos. Apaixonados.


A noite que ele dormia.Onde histórias criam vida. Descubra agora