Voltinha na praça

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Como estava sem nada pra fazer, decidi ir à tarde na praça com minha amiga Thaís, nos conhecemos desde os 8 anos, e desde então nunca nos separamos. A praça estava um pouco cheia, os cachorros estavam passeando, as mães estavam conversando, e as crianças estavam bricando. Comecei a lembrar da minha infância.
Quando eu tinha 5 anos fui para a casa dos meus tios que tinha piscina, emprestei a boia para minha prima de 1 ano e fiquei na escada e escorreguei, fui para o fundo da piscina, eu não sabia nadar e fiquei tentando gritar, mas nada adiantou, senti uma dor horrível, insuportável, que não desejaria pra ninguém, meus pulmões estavam sem ar, e vi uma luz preta chegando, era meus olhos se fechando, pensei em tudo que iria perder, nunca mais veria meus pais, nunca ia ter meu primeiro beijo, nunca iria à uma festa, nunca iria me apaixonaria, até que meu irmão percebeu que eu não estava mais na escada, mergulhou e viu eu dando meu último suspiro, até que ele me pegou e me levou pra cima, fiquei aos prantos, chorando muito, e agradecendo por não ter chegado minha hora de partir.
Fiquei conversando com Thaís num banquinho da praça, ela conheceu um garoto novo, fico feliz por ela, mas ela não parava de falar dele, o nome dele era Vinicius e ela estava muito afim dele.

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