Capítulo 6

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oi meus amores, eu sei que demorei quase dois dias a mais pra atualizar então peço mil perdões. Particularmente eu adorei esse capítulo e espero que vocês apreciem tanto quanto eu. Eu acabei adotando uma nova forma de passar a história sem os POV Louis e POV Harry e, sinceramente gostei muito de escrever desse modo. Queria muito que vocês me dissessem qual método preferem e o que estão achando da estória até agora, eu não tenho muitos comentários aqui, a maioria das leitoras falam comigo pelo twitter e eu amo vocês só pra deixar claro, mas eu adoraria que vocês interagissem comigo por aqui também, isso me deixaria extremamente feliz. Sem mais delongas...

Boa atualização, com amor, suexx


*Louis*

Acordei com uma forte dor de cabeça, sério, era como se estivessem dando marteladas em minhas têmporas e eu estivesse apenas ali paradinho recebendo-as. Abri os olhos com uma dificuldade quase palpável, eu era pra ter fechado essa porra de cortina antes de dormir, talvez eu não tenha lembrado de fazer isso apenas pelo fato de ter me atirado na cama fugindo do mundo como eu fiz ontem.

Ontem

Ontem

Ontem

As memórias da noite passada voltaram em minha mente tão rápido quanto um cachorro corre para pegar uma bolinha arremessada para longe. Eu não queria levantar dali, nem ao menos ter que sair daquele quarto e ter de enfrentar a situação que eu estava, juro que se eu não estivesse com tanta fome eu não me importaria de passar o dia aqui com qualquer um dos meus livros.

Arrastei-me pra fora da cama e fitei a porta do banheiro, eu precisava de um banho e eu também precisava ficar lá por horas, fico triste com a ideia de não ser possível. Assim que terminei, vesti uma calça qualquer e um sweater como sempre, ajeitei o cabelo e pronto. Você está horrível, Louis.

Da minha cama até a porta eram 6 passos, mas eu consegui demorar quase 10 minutos pra chegar até ela, Louis the brave não existia mais por aqui. Assim que botei a pontinha do nariz pra fora pra espiar se havia alguém no corredor, um forte cheiro de rosas e margaridas adentrou minhas narinas violentamente, por um momento eu pensei em Harry, era o cheiro dele, porém ele não estava ali. Baixei meus olhos até o chão e olhei confuso, haviam 5 cestas ali com alguns pequenos arranjos e laçinhos na volta, várias rosas de todas as cores, porém predominavam as azuis e brancas, margaridas e algumas tulipas. Bem no meio da terceira cesta tinha um cartãozinho com um pequeno "sorry" e eu pude identificar, era a caligrafia de Harry. Peguei-o e dois segundos depois ouvi passos perto de mim, levantei os olhos e pude vê-lo. Harry estava ali, com algumas manchas de terra nas bochechas, seus cachos estavam desgrenhados e ele me fitava com um sorriso não tão enorme quanto o de todos os dias, não tão alegre, mas ainda assim um sorriso maravilhoso.

"Você sabe que não precisa de nada disso" foi a primeira coisa que saiu da minha boca, soei meio rude e logo ele desmanchou o sorriso que ostentava.

"Você sabe que eu preciso fazer isso" ele disse olhando para as mãos que estavam imundas, ele teve trabalho para colher tudo aquilo só para se desculpar comigo e eu estava aqui, o esnobando. Inferno! "Por favor, Louis! Só... só me ouça" Harry praticamente implorou, eu acenei para que ele continuasse.

"Eu não sei o porquê fiz aquilo, eu estava triste, você também estava... eu odeio de te ver assim" ele fez uma pausa se aproximando de mim, aquilo estava me deixando nervoso.

"É impossível ficar contente com nossa família se despedaçando" falei e já podia sentir minhas garganta doer por impedir o choro. Lembrar do principal motivo que estava me deixando triste e apertando meu coração era algo terrivelmente doloroso. Eu ainda não tinha me acostumado com a ideia e tenho certeza de que isso não aconteceria tão cedo. Minha família sempre foi o meu aconchego, a minha proteção, aquelas pessoas eram tudo na minha vida e uma separação era o fim de tudo isso. Eu não poderia mais chegar da escola e abraçar meus pais e nem ao menos enchê-los de beijos babados como eu sempre fazia e os mesmos me enchiam de apertos carinhosos. Eu só poderia abraçar um deles, eu ainda não estava pronto para receber o abraço somente de minha mãe ou somente de meu pai. A pior parte era Harry, como eu ficaria longe dele? Certo que talvez eu estivesse fazendo um drama exagerado e tornando tudo mais melancólico do que realmente é, eu sempre o veria, mas a ideia de saber que não estaria com ele sempre me atordoava. Aliás, atordoado é a única coisa que eu estou nos últimos dias.

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⏰ Última atualização: Dec 08, 2015 ⏰

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Rose Petal (Larry Stylinson)Onde histórias criam vida. Descubra agora