Capítulo 10 - Chegando em casa

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O navio retornava para a costa, enquanto eu havia retornado a ser cachorro de madame, estando ao lado da rainha. Lira passava por mim e nem me olhava, não sei se ela fingia não se importar, não querendo causar algum tipo de transtorno para ela ou para mim, ou se ela realmente não se importava e havia retornado a ser ela mesma.

Agora que estávamos a salvo, ela não precisava desesperadamente saciar seus desejos.

A rainha, enquanto se alimentava no café da manhã e almoço, me deixava no vestiário feminino para esperá-la.

Ali no vestiário as mulheres se trocavam sem se importar comigo, que as olhava desejosamente. Se estivesse sem a mordaça, certamente babaria com a beleza escultural que observava a cada momento.

Fazia calor ali, por causa da água que caia do chuveiro, tornando o ambiente úmido, e me fazendo suar muito. Acho que perdi uns dez quilos ali.

Havia dois homens amarrados de quatro, um de costas para o outro, que eram usados como cadeira, e outros dois em formato de "X", que eram usados para segurar roupas, sapatos, calcinhas, etc.

Elas conversavam, riam, se divertiam, e eu sabia que elas estavam, de certa forma, zombando de mim, pois elas passavam e muitas vezes esfregando em mim. Uma delas, brincando, me puxou para tomar banho com ela. Elas beliscavam minha bunda. Era um sofrimento vê-las sem poder deixar meu pênis ereto. Como eu queria gozar dentro delas ali mesmo. Queria que a sessão que Lira me propôs fosse ali dentro com todas.

O navio demorou algumas horas a mais para chegar a costa, por isso chegamos ao anoitecer.

Ele encostou-se ao porto, e no fim de tudo, lançou um tipo de rampa que saia dele para o chão. Mas antes de descermos a comandante Marta chamou a rainha:

- Fique para jantar conosco rainha. Ficamos tão aliviadas com essa solução de problemas que queremos festejar.

- Não, obrigada Marta. Estou muito cansada e quero ir logo para minha casa. – disse a rainha.

- Mas, nenhuma bebida? Vamos tomar um drinque! – insistiu a comandante do navio.

A rainha olhou para fora e viu que sua tenda já estava pronta lhe esperando:

- Minha tenda já está pronta. Se eu me embebedar não precisarei me importar em esperar. – ela pensou um pouco e aceitou o convite – Tudo bem comandante. Vamos comemorar!

E num segundo estavam as oficiais, a comandante, a rainha e seus escravos numa sala grande e reservada.

Dois escravos musculosos e usando apenas uma gravata borboleta e o cinto de castidade serviam todas elas, com uma bandeja cheia de bebidas e aperitivos. Elas riam e brindavam a continuação da vida naquele planeta, algumas vezes chicoteavam os garçons para chamá-los. Em menos de cinco minutos a bunda deles já estava vermelha e com marcas de chicote. Nós, cachorros, estávamos apenas observando tudo.

- Pensei que iria ser mais complicado. – comentou uma oficial.

- Eu também, - confessou a rainha - mas depois que falei com meu irmão fiquei mais tranquila. O segundo planeta redoma já havia passado por isso também várias vezes. Ele comentou que o lado que eles estão está mais sujeito a chuva de meteoros com potencial perigoso. Pelo visto estamos com sorte em acontecer isso uma vez apenas em anos. Acreditamos que este lado do planeta esta menos aberto a receber meteoros potencialmente destrutivos.

- Dos males, o menor. – comentou outra oficial.

- Mas no fim, estamos a salvo por mais um tempo indeterminado. – brincou a rainha.

Ilha Misteriosa - RevelaçõesOnde histórias criam vida. Descubra agora