Capítulo Um: Domingo quase normal

52 3 0
                                    

Era mais um domingo normal, estava andando pela floresta. Meu pai estava comigo, um cara alto, forte, pele bronzeada, olhos castanhos profundos. Estávamos andando fazendo um jogo de perguntas, descido fazer a ele a mesma pergunta que eu me fizera sempre.

- pai...? Quem é a minha mãe?

Meu pai parecia tenso, nunca toquei naquele assunto.

- sua mãe... ela teve que ir

- porque? Porque ela não ficou com a gente?

- para sua proteção - ele disse baixo e segui em frente.

Pensei no que ele falou "minha proteção?". Continuei a o seguir, ao olhar para ele percebi sua expressão. Frio, pensativo.

Naquele momento ouço sons a cima de minha cabeça, galhos nas árvores se partindo. Olho para meu pai. A expressão em seu rosto parece preocupado.

- vamos sair logo da qui - disse ele andando mais rápido.

Os barulhos das árvores haviam parado, porém. A terra tremia, algo estava chegando perto, algo grande. Olho para trás, uma sombra grande se aproxima.

- pai... - me viro para meu pai.

- corra e se esconda!! - disse ele rápido.

Corro para tras de uma árvore, o chão tremia mais. A coisa estava muito próxima, olho para meu pai. Ele estava parado colocando algo na mão, aquilo seria um... soco inglés? De... bronze?

Uma mão enorme vai até ele, inexplicávelmente. Meu pai segurou a mão sem dificuldades, como ele poderia fazer isso? Aquela mão deveria pesar uma tonelada. Como ele fez isso.

- dia errado idiota - disse ele puxando o braço mostrando a criatura...

Era grande, musculoso, e... com um olho? A criatura tenta atacar meu pai com a outra mão. Meu pai desviou e em seguida torceu os dedos da criatura e a criatura solta um urro alto de dor. A criatura olha para meu pai e diz.

- morra semideus!! - o monstro grita tentando o atacar

- não hoje gordão - disse meu pai desviando, com a mão esquerda (mão do soco inglês) ele ataca o monstro no rosto.

Cravando os espinhos do soco inglês no monstro ele solta un Horrível urro e se desfaz em pó sujando meu pai. Ele tussia e batia em suas roupas tirando o pó.

- até algum dia coisa feia - ele se vira e me olha.

- o... o que foi isso? - digo com os olhos arregalados com uma expressão de medo no rosto.

Diário De Um Neto De HadesOnde histórias criam vida. Descubra agora