Mais Razão, Menos Coração.

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Capítulo não revisado.

Cap. 37

Fazia três dias que eu estava na casa do josh,eu estava no total tédio, meu pai havia cancelado minha matricula já na escola,o nash havia me dito que o clima lá em casa estava pesado, ele e minha mãe estavam preocupados, aliás, minha mãe estava até vindo para a cidade, e eu não sabia o que fazer, eu só era uma garota agindo com o coração, eles não poderiam me impedir de viver da minha maneira.

- A janta está pronta! - o josh grita da cozinha.

- já vou! - eu disse, e desliguei um pouco o computador para que pudesse fugir das notícias, pelo que tudo indicava, a senhora minha mãe chegaria depois de amanhã.

- tô pensando em voltar pra casa! - eu digo, e o josh me olha com uma cara de reprovação.

- Tá louca? Nem pense nisso, você voltaria pra Londres!

- E eu vou fugir até quando? Uma hora eles vão me achar, ou terão que me esquecer!

- Julie.. - ele disse.

- Ai josh.. Oque eu faço? Minha mãe está vindo para a cidade!

- Fica aqui comigo "ue"! Eles nunca vão te achar aqui!

- Eu sei lá, eu tenho que voltar amigo!

Até agora ele era meu melhor amigo, ele me dava uns conselhos cabulosos, mais de tanto agir com o coração, o limite acaba, eu tenho o temperamento forte, sou revoltada, mais eu teria que acabar usando a razão uma hora, eu estava sendo muito egoísta em deixar todos preocupados.

- Quando pretende voltar? - ele pergunta.

- Amanhã...

- Vem cá! - ele abre os braços, me fazendo não recusar um abraço.- eu prometo te visitar caso você vá.

Nos olhamos, e seus olhos estavam marejados, lindos olhos castanhos marejados, a qualquer momento sua lágrima salgada cairia umedecendo seu rosto, e o abracei, eu sentia seu coração chorando, não era pra tanto josh, eu o olhei de novo e encostei meu lábios em suas bochechas, ele sabia que eu estava tentando raciocinar pra não fazer merda, mais eu precisava experimentar, eu não ia trair o nash, era um beijo de amigo, quase irmãos, não como eu e o nash, e ele beija o canto da minha boca, eu não senti nada, nenhum arrepio, nada. Eu me afastei e comecei a comer, e ele fez o mesmo.
Eu dormi na sala, com o josh eu no sofá e ele na poltrona, logo que amanheceu, os passarinhos me acordaram, malditos pássaros cantores, eu queria meter bala em todos mais isso faria mais barulho do que eles.
Eu me levantei e fui até a cozinha, mais precisamente na geladeira, e peguei um energético, fui para o meu quarto enquanto o josh estava largando na poltrona. 6:35 da manhã e nash me ligou, ele falou que viria aqui, e que mataria aula só pra ficar comigo, eu disse que não precisava, porque ele estaria se prejudicando, e falou que a emma viria junto, lis, luke também.
Era 7:10 e eles já estavam subindo, eu já havia tomado banho e comia uma maçã. Batem na porta e o josh atende, todos eles se cumprimentaram.

- Oi amiga! - a Lis me abraça.

- Oi. - digo.

- Bom dia irmazinha! - o luke se senta do meu lado.

- Bom Dia cabeçudo! - eu disse e logo vi nash entrar pela porta, todo lindo, durante esses três dias eu não tinha visto ele, havíamos apenas nos comunicado por mensagens.

- Minha linda! - ele corre até minha e me abraça mesmo eu estando sentada. - que saudades!

- Chuchuzinho! - eu digo.

- Quem é você? - nash pergunta.

- porque?

- Chuchuzinho? Josh oque você fez com ela?

- Nada! Ele não fez nada! - ri.-então nash, eu vou voltar pra casa!

- Oque como assim? Não! Nada haver isso! - o nash diz. - eu não quero que volte para londres!

- Ai nash, já está tudo decidido, eu vou voltar, mais se quiserem me mandar.. Eu...

- Ju, você não pode voltar!

- Nash, essa é minha resposta final! A gente vai dar um jeito!

- Que coragem sua! Se arriscar assim! Mais ainda bem que você não vai precisar mais ficar aqui com o meu josh! - a Emma diz, que ridícula.

- Tu cala a porra da boca! Ou arranco a palha de aço que tu chama de cabelo fora! - eu disse.

- Essa tua pata não faz nenhum estrago! - ela retruca.

- Emma, cala a boca! - josh a manda ficar quieta de uma maneira agradável.

- Bom.. - eu ri. - continuando. eu vou voltar, vou arrumar minha coisas agora.

- Eu te ajudo! - o nash diz.

- Não! A lis me ajuda! - eu disse a puxando para o quarto.
Terminamos rapidinho, e o estômago da lis roncava, acho que antes poderiamos passar em alguma padaria.
O nash e o luke foram descendo com a minha mochila, e fui me despedi de josh, que estava em seu quarto com a Emma.

- Em... Será que eu..

- tudo bem! - ela disse me interrompendo.

- ok, obrigada! - eu disse entrando enquanto ela saia.

- Vai dar tudo certo, segunda eu apareço na escola pra te encher o saco! - eu digo.

Ele corre até mim, e me dá um beijo,eu retribui, e não foi nada demais, era como beijar um cachorro, não que eu já tivesse beijado um cachorro, mais não teve nenhum sentimento.

-Eca! - eu disse.

- Acho que vou virar gay depois disso! - ele diz rindo. - te vejo segunda!

- Até pateta!

Fomos até a sala e ele me levou até a porta.
Desci junto com a lis, entramos no carro, partimos então para uma padariatm, onde comemos varados e fomos para casa. Finalmente, espero que tudo acabe bem.

- Bom, vamos entrar! - o nash disse.

- vamos!

Entrei em casa pela primeira vez em cinco dias, e ninguém estava na sala, acho que a vovó ainda dormiam, a carol deve estar dormindo e o papai.. Deve estar se arrumando para o trabalho.
O luke foi com a lis para o quarto, e nash foi chamar o papai, eu estava com frio na barriga.
Eu não sabia se a reação dele iria ser das melhores ou piores, mais eu me senti em casa quando ouvi sua voz não tão longe.
.
- Julie? - ele diz, parado enfrente a escada.

- Uma filha sempre sabe o caminho de casa! - eu levantei.

- está tudo bem? Onde você estava?

- por ai! Pai... Olha me escuta, Eu, não posso voltar pra londres, eu não posso abandonar vocês, tudo que eu quero é ficar aqui, com você, a carol, a vovó, o luke e o nash! Por favor!

- Filha!

- Pai.. Por favor!

- Quando sua mãe chegar a gente decide isso! Agora.. Me conta como tudo começou com o nash e você!

Eu, contei tudo, pela primeira vez na vida eu fui realmente sincera com meu pai, e foi uma conversa que durou mais ou menos 4hrs,tinha muita coisa a ser dita, explicada, repensada, e foi isso, eu expliquei pra ele, como havia começado, mais nem eu mesma sabia direito, essas coisas são difíceis de ver o começo, por isso que se usa o termo " redondamente apaixonada ", os círculos não se vêem onde começam e terminam, e as coisas são assim, os brilhos nos meus olhos tinham dono, os meus arrepios tinham dono, meus sorrisos tinham dono. Eu contei quase tudo, não falei das nossas brincadeiras íntimas, porque se eram íntimas, eram nossas.
Acho que ele acabou entendendo, ele foi racional,ele foi ali naquele momento o pai que eu precisei a anos.

Step Lover (Em Revisão!)Onde histórias criam vida. Descubra agora