Fanfiction Boy • l.s fanfiction

Prólogo

Louis não entendia o que as pessoas viam de tão especial em festas. Ele não via graça nenhuma em beber até cair e esquecer o próprio nome, fumar e morrer dez anos mais cedo e conhecer umas cinco bocas diferentes por noite.

Ele preferia conhecer diversos personagens novos e continuar sem alguma dst ou doença terminal. E o melhor de tudo: ele preferia mil vezes escrever sobre esses personagens em situações criadas pelo mesmo. Isso mesmo, ele escrevia fanfics.

Louis acordou com a cara sobre seu notebook. Pensou a respeito de como aquilo acontecia com frequência. Ele escrevia mais um capítulo de sua fanfic quando adormeceu.

Olhou para o relógio que dizia ser onze da manhã de um domingo. Lembrou-se de que dormiu perto das quatro da manhã e instantaneamente sentiu-se esgotado ao estilo areia nos olhos.

Levantou-se da escrivaninha, esticou-se e sentiu cada osso do seu corpo gritar um "graças a Deus!" pelo mesmo ter se movido da posição anterior na qual passou sua noite. Louis adorava domingos, afinal, quem não gostava?

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Harry era do tipo de pessoa que não perdia tempo; se queria algo, ia atrás mesmo sabendo que poderia acabar em casa com um cigarro de maconha em uma das mãos e uma garrafa de vodka na outra assistindo a filmes de comédia romântica (qual é, era um badboy bem gay-ou bem goy, se preferir-e tinha um coração como todo mundo-mesmo que a maioria duvidasse.) e esse era seu maior segredo.

Sua filosofia de vida era sobre a vida ser curta demais pra se apegar a uma coisa só; um momento só; uma pessoa só, ele queria apenas aproveitar-e de preferência foder qualquer coisa que ande sobre duas pernas e tenha um coração-sua vida como se não houvesse amanhã.

Harry acordou em um quarto e a única coisa que pensava era que aquele não era nem de longe seu quarto. Olhou para seu lado esquerdo e encontrou um garoto tatuado dormindo tranquilamente e nu.

-Puta merda!-Sibilou o garoto.
Ele não se lembrava de quase nada da noite passada após sua quarta dose de tequila seguida de duas carreirinhas de cocaína, quem dirá o nome do garoto ao seu lado. Tateou o criado mudo ao seu lado direito e encontrou seu celular. Olhou as horas e constatou ser onze da manhã de um domingo. Harry odiava domingos, afinal, quem gostava?