Capítulo 4 - Karaokê

103 6 1
                                    

Medo: Eu não acredito que vamos fazer isso! Eu realmente não acredito que vamos fazer isso!

Alegria: Que isso! Vai ser legal. Olha só como o pessoal está se divertindo.

Medo: Sim! Claro. Vamos ir na onda dos outros e simplesmente subir lá e cantar não é? CLARO QUE NÃO!

Tristeza: E se desafinarmos quando subirmos no palco? Vamos ser o vexame do lugar. Vão nos olhar esquisito! –snif-

Alegria: Nada disso! Não importa se não cantarmos bem, o importante é ser engraçado e divertido. Precisamos conquistar o público com nossa performance. Vamos arrasar!

Raiva: Que droga! Por que esse pessoal que está no palco não termina logo, estão enrolando demais!

Medo: Vamos com calma! Não queremos apressar ninguém. Deixa eles lá, pois assim temos mais tempo pra gente aqui.

Raiva: Que tempo nada! Vamos logo subir!

Nojinho: Não é por nada não, mas não acredito que vamos ser piores que o casal apaixonado que está cantando desafinado como se estivesse tendo um ataque. Difícil superar essa performance.

Medo: E se a gente também fizer algo assim? Como vamos lidar com este tipo de trauma? Oh não, não, não ...

Tristeza: Nem vamos conseguir sair na rua de tão envergonhados! Buáááá.

Alegria: Tranquilo pessoal! Vamos nos acalmar. A música é a nossa preferida, então, apenas vamos tentar cantar como se estivéssemos em casa. O público vai se empolgar com nossa canção se achar bom. Vamos lá?

Medo: Chegou nossa vez! Oh não, não, não.

Raiva: Já tava na hora! Vamos mostrar como se canta de verdade.

Medo: Não fique nervoso, não fique nervoso, não fique nerv... –desmaiou-

Alegria: E vamos cantar com toda nossa vontade, vamos lá!

- Depois –

Alegria: Viram só! Fomos super bem. Conseguimos cantar tudo certo, além de ter conquistado o público. Eles nos amaram!

Nojinho: E você viu a cara de todos quando acabou. Ficaram bo-qui-a-ber-tos e cheios de vontade de ser a gente.

Medo: É! Fomos bem e não estragamos nossas cordas vocais. Valeu a pena ter tomado aquele xarope antes de começar a cantar.

Nojinho: Que xarope? Ninguém vai ao karaokê com xarope no bolso, ô inteligência.

Medo: Então o que foi aquilo que tomamos de uma vez um pouco antes de subir no palco? Tinha um gosto amargo e era azul. Parecia xarope.

Nojinho: Provavelmente era uma dessas bebidas que te fazem ganhar coragem pra fazer o que nós fizemos lá em cima.

Medo: Sério? Que droga. –desmaia.



A Minha (e a sua) Divertida MenteOnde histórias criam vida. Descubra agora