Imaginação fértil

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As vezes penso no abraço gelado da noite, somente sentindo cada gole De saliva descendo pela minha garganta. Queria muito estar em outro lugar sem ser minha cama, talvez em uma floresta , um banco De uma praça, ou bem melhor em um mundo criado por mim perfeitamente perfeito, mas Acho que minha mania De perfeição estragaria tudo. Posso não ser a única eu existente, as vezes penso, penso e penso. Relembro lembranças que já não são mais minhas, já foram levadas pelo tempo, coisas das quais só eu me lembro. A minha tristeza me da insônia, é só uma pena que ela as vezes insista em ficar, pois essa seria uma visita que prefiro evitar. A boca por mim fala, mas a maioria a prefiro manter fechada. Gosto de a olhar pela janela de manhã em um dia de tempestade eminente , não para ver como o dia está, mas para que possa talvez olhar meus olhos através do vidro enxergar-me dentro de mim. Queria eu que a criança vivente dentro do meu coração, saísse me desse um abraço e me dissesse : - vamos brincar? ou quer brincar comigo? Na inocência da minha infância queria voltar parar o tempo e talvez não mais voltar. Para discórdia e incompreensão não existe máquina do tempo. Queria esquecer tudo de errado, fazer somente as coisas boas, queria errar nunca. Gostaria de compreender meu presente, esquecer as coisas ruins do passado, reogarnizar meu futuro, pra ser melhor que ontem e hoje, talvez quem sabe seja o amanhã?

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