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Chegamos ao local, procuramos uma vaga, e logo descemos.

Confesso que fiquei um pouco constrangida, pelo fato, de está vestida, e maquiada,  de um modo incrível, é como se fosse o meu lado oculto.
Chegamos à entrada, e logo senti os olhares para nós, mas senti uma leve impressão, que foi para mim.
Logo, vieram  Guilherme e seu amigo João.
Guilherme: Nossa Karol, quem é essa gata? É nova na cidade ? Me olhando de cima à baixo.
João : É uma obra prima mesmo ein Karol?

Vejo nos olhos de Karol, um pouco de ciúmes, talvez pelo fato, de não ter sido os centros das atenções.

Começo a ficar um pouco constrangida, pois realmente, 70% dos homens da festa, me olhavam com desejo.

Pode parecer bizarro, ou então " careta " , mas fiquei com apenas 1 menino em toda minha vida, que foi o Carlos Antônio, sim foi um namoro sério, mais infelizmente durou 10 meses.

Voltando à festa

Karol, simplesmente me deixou plantada sozinha, enquanto foi tomar uma bebida com Guilherme.
João, foi atender um telefonema, e até agora não voltou. Imagino que se esbarrou com alguma garota por aí.

Decido ir ao banheiro, vê o estado do meu cabelo, porque né? - risos -
Me olho, e começo a refletir, e começo a me arrepender, pois pela primeira vez na minha vida, eu menti para os meus pais, pior que isso, é só me virar contra Deus.
Mas agora não adianta, já estou aqui.

Começo a reparar minhas vestimentas, estou com um cropped azul, um short preto, continuei com a mesma sandália, admirei a minha maquiagem, um pouco forte, mas ok, um batom um roxo, estava me sentindo linda, mas um pouco vulgar.

Saí, e de repente me sinto sendo puxada, e senti meus lábios sendo tocado à outro. Não sei porque, mas não tive reação alguma, simplesmente continuei, por que me senti como não havia me sentido à anos..
Quando paramos de nos beijar, e me deparar com quem estava me beijando, percebi que era o Carlos. Como ? Não sei! Porquê? Também não sei!
Assustada :
- CARLOS ?

- MARIA JÚLIA?

- Oque você está fazendo aqui ?

- Eu que lhe pergunto, Maju.
Até onde eu sei, você era uma menina cristã, e que não frequentava esse tipo de ambiente.

- É Carlos, mas até aonde eu sei, você também não frequentava esse tipo de ambiente, e também cuidava mais da sua vida.

- Ei, calma aí vai ? Não foi minha intenção passar que estava cuidando da sua vida.

- Tudo bem. Vamos começar de novo.

- Ok.

Sinto um dos seus  braços, agarrando minha cintura, o outro me pegando pelo cabelo, nossos lábios de encontraram, e nos beijamos com muita intensidade, como se não houvesse nada ao nosso redor, como se só existisse, apenas nós dois no mundo.

- Carlos - ainda recuperando o fôlego - , acho que não deveríamos continuar com isso.

- Ei, minha pequena, - isso mexeu comigo, pois ele me chamava assim quando estávamos juntos -

- Carlos, é sério, acho que já deu minha hora.

- Maju, não!- me segura pelo braço -

- Ei seu babaca, solta ela, ela não tá afim, você não tá vendo?

Maju narrando : Olho para trás, e não, não acredito, não pode ser. Ele de novo?

Vencendo as TentaçõesOnde histórias criam vida. Descubra agora