Capítulo 3 - O servo de Deus

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Após terminar os estudos no seminário de Cracóvia, onde foi acompanhado pelo cardeal Dom Adam Sthefan Sapihea, se torna padre em 01 de novembro de 1946, dia de todos os santos. No dia seguinte, celebra sua primeira missa na Catedral de Wawel dentro da Cripta de São Bernardo. Depois, foi para Roma, estudou teologia na Pontifícia Universidade Santo Tomás de Aquino, onde se doutorou. Em 1948, ele volta á Cracóvia e seu primeiro ato é beijar o chão... o que se torna marca em todas as suas viagens.   

Assim que voltou, continua os estudos para se doutorar em teologia. Em 1951, está apto a lecionar, ele trabalha em um seminário em um grupo de jovens e depois e se torna professor na Universidade Jaguelônica e também na Universidade Católica de Lublin (hoje Universidade Católica João Paulo II de Lublin). Em 1954, consegue o segundo doutorado em filosofia, mas, os comunistas só o entregaram em 1957.


BISPO

Em 28 de setembro de 1958, Karol Wojtyla é declarado bispo-auxiliar de Cracóvia pelo papa Pio XII. Ele foi se encontrar com o primaz da Polônia, cardeal Wysznski, em Varsóvia. E escolhe o seu lema: Totus Tuus (Todo Teu) em devoção á Virgem Maria. Com a morte do arcebispo Eugeniusz Baziak em 13 de janeiro de 1964 ocupa a cadeira de bispo titular da Cracóvia. Dois anos depois, o papa Paulo VI converte em arquidiocese de Cracóvia.

Karol Wojtyla participou do Concílio Vaticano II com a escrita de dois documentos: a constituição "Gadium et Spes" (Alegria e Esperança), um documento que descreve a Igreja nos dias atuais na época; e influenciou a "Dignitatis Humanae", um decreto sobre a liberdade religiosa feita pelo Papa Paulo VI em 7 de dezembro de 1965. Ele também participou dos debates conciliares, mostrando como abrir a Igreja para o diálogo com os homens e a propagação do evangelho.

CARDEAL
Em 1967, aos 47 anos de idade, o arcebispo Karol Wojtyla, é criado cardeal pelo Papa Paulo VI no Colégio de Cardeais. Ele na sua trajetória até cardeal, ele ajudou a incluir os leigos nas atividades da igreja, na reunião dos jovens, construção de templos e propagação do evangelho mesmo que o governo comunista na época o colocava barreiras. Enquanto cardeal, Wojtyla conseguiu negociar direto com os governantes, a abertura da metade de um seminário em Cracóvia.



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