Capítulo 7

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Carly ON: Estou Deitada na cama encarando o teto quando escuto alguém me chamando, olho em direção a janela e lá está ele, Miles.

Vou em direção da janela e a abro...

- Você ficou louco? O que faz aqui? – Pergunto

- Precisava ter certeza de que você está bem. – Ele responde enquanto pula para dentro do quarto

- Eu já disse que estou Miles, eu estou bem!

- Não acredito em você Carly, você sabe que pode desabafar comigo.

- Eu... eu... não podia deixar e-ele mago...– Não consigo terminar minha frase por causa dos soluços causados pelo choro

- Vem cá! – Diz me abraçando apertado. – Fica calma Carly, não sei o que aquele idiota fez a você mas pode ter certeza que eu nunca mais vou deixar ele se aproximar de você.

Ficamos abraçados por alguns minutos até que eu me acalmasse, e quando paro de chorar ele me libera do seu abraço e seca minhas lagrimas com a manga da sua blusa.

- Está se sentindo melhor? – Ele pergunta

- Agora estou, obrigada. – Digo timidamente quando percebo que ainda estamos muito próximos

- Que tal me contar o que aconteceu? – Ele diz

- Okay! – Digo

Então conto para ele tudo o que aconteceu, desde a chegada na escola quando a Megan me contou que o Henrique tinha beijado ela, até o momento que eu lhe dei um tapa na cara.

- Há! Há! Há! Há! Há! Carly, você realmente não existe. – Diz rindo

- Como assim eu não existo? Claro que existo! Estou na sua frente! – Digo séria

- Ai! Isso machucou! – Se faz de ofendido o que faz com que eu ria da cara dele

- É assim que gosto de ver você, sorrindo! – Diz passando a mão no meu rosto me fazendo corar

Acho que ele notou o efeito que causou em mim, pois percebi quando seu olhar mudou e surgiu um pequeno sorriso na lateral do seu rosto.

Acho que estou à beira de ter um infarto, "SOCORRO"!

Mas infelizmente nosso momento "sei lá o que está acontecendo" é interrompido pela "vaca-loira" da Athena que está ligando para ele.

- Tudo bem pode atender. – Digo

- Depois conversamos mais. – Ele responde e sai de novo pela janela

Fiquei ali pensando em tudo o que aconteceu, a forma como ele se preocupa comigo me faz pensar que talvez, ele goste de mim, mas logo me vem a "amizade de infância" na mente, ele ter vindo aqui foi apenas para ver se eu estava bem, se eu precisava desabafar e confesso que foi muito bom me abrir com ele.

Estou distraída com meus pensamentos quando escuto "Nobody's Home" de Avril Lavigne tocando no meu celular (é a minha música de chamada fodasticamente foda!) e vejo que é a Megan.

Chamada ON

- Alô! – Digo

- Oi BFF, quer dar uma volta? – Ela diz do outro lado da linha

- Claro adoraria, onde você está?

- Em frente À sua casa!

Assim que ela diz isso corro até a janela e vejo que ela realmente está lá fora.

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