Capítulo 5: Presente?

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Ele tinha me deixado em paz até o fim da aula, peguei meu material e estava indo até a porta quando Téo puxou meu braço.

- Espera, Isi!

- O que é?

- Quer que eu te acompanhe?

- Não. Estou muito bem sozinha.

Eu saio da sala e vou em direção ao pátio, encontro Larissa comprando lanche.

- Ei Isi, comprei um lanche pra nós duas.

Ela fala sentando numa mesa.

- Eai, parece que o garoto novo ficava bem de olho em você.

- Mas eu não estou nem aí pra ele.

- Da uma chance ele é bem gato.
- Ah é? Acho o Pitter muito gato também.

- Ei, isso não conta.

- HaHaHa

Comemos o lanche e Larissa comia o dela enchendo as bochechas fazendo-a parecer um esquilo!

- Saudações terráqueo com bochechas de esquilo.

- Eii, sem graça.

Quando a graça chega, o sinal da aula vem atropelando ela de vez.

'IEEEEEEEEIIOOO'

- Meus ouvidos iriam agradecer se a diretora trocasse esse escândalo por um sinal que não nos deixasse surdos!

Larissa riu.

Fomos para nossas salas e a peste... digo.. Téo, estava lá sentado do meu lado, como sempre.

- Oi Isi

Que droga.

- Oi. Disse tentando falar de uma forma amigável, dizer que não quero papo. Um 'Oi' seco.

Ele parou, não falou nada, ótimo.

'IEEEEEEEEIIOOO'

MALDITO SINAL!

Larissa senta do outro lado da sala, esperar ela arrumar as coisas dela é o mesmo que esperar ela tomar banho.

- Vamos logoooo!! Disse apressada.

Calma! Ela arrumava as coisas.

Finalmente ela termina e vamos pra rua.

Téo estava na frente da escola, rodeado de garotas, as "exfreganildas".

Olha para mim, e deixa as garotas para falar comigo.

- Isi, posso te levar pra casa?

Oque? Téo? Me levando pra casa.
Nem pensar! Mas oque saiu foi

- Tanto faz.

Larissa me olhando com aquele olhar de "huuuum namoradinhos".

- Ah, não precisa Téo, vou com a Larissa, né Larissa!!

- Não imagina, pode levar ela Téo.

Você me paga Larissa.

Guilherme sai da entrada da escola, vê Téo me levando. Vem até nós e fala.

- Isi, eu te levo pra casa. Disse ele tentando me salvar.

- Eu vou levar ela. Disse Téo com ignorância.

- Eu trouxe ela, e vou leva-lá. Guilherme disse com firmeza.

Téo sai bufando.

- Obrigado por me salvar Gui.

- Disponha. Ele diz e dá um sorrriso.

Ele para de andar.

- Preciso te dar uma coisa mas só abre na sua casa.

Ele me da uma caixa com um laço, muito bonita.

- Obrigado Gui.

Cheguei em casa nem falei com a minha mãe, joguei meu skate no tapete e fiquei na minha cama encarando a caixa.

Abro e tem o vestido que eu gostei no Shopping. Com uma carta.

Eu? Amando?Onde histórias criam vida. Descubra agora