Esta história é uma lenda urbana que já foi adaptada por várias culturas e países, porém todos juram que ela realmente ocorreu...
Uma garota de apenas 12 anos e pertencente a uma classe social média baixa morava em um apartamento humilde com seu pai. A sua mãe havia falecido e, apesar de viverem só os dois naquele lar, possuíam um bom relacionamento e se amavam muito.
Em um certo dia o pai da garota teria que se ausentar por um dia inteiro em função de um compromisso de trabalho. Ele sairia de manha cedinho e só voltaria no final do dia.
Logo pela manha o pai levantou, preparou o café, chamou a filha para ir até a escola e se despediu com um beijo na testa, saindo apressadamente de casa.
A garota manteve a sua rotina diária, esperou a van na frente de casa, foi para a escola, voltou na hora do almoço, esquentando a comida que estava pronta na geladeira e passou o dia vendo TV.
Perto das 18 horas ela adormeceu, cochilando na sala. Estranhamente ela começou a sonhou com o seu pai. Ele estava de um lado da rua e ele do outro, carros passavam em uma velocidade espantosa e o trafego era intenso. O seu pai gesticulava e falava algo para ela, mas devido ao barulho do transito ela não conseguia ouvir.
Ela percebeu que o pai possuía uma expressão triste em seu rosto e tentava desesperadamente falar algo para ela.... Como o som era inaudível, ela tentou ler os lábios do pai para entender o que ele falava... Parecia algo como " Não... abra...a... porta...filha...
De supetão, a garota foi acordada de seu sonho por um barulho que , a principio , não conseguiu distinguir...
TAM... TAM... TAM...
Parecia que alguém batia na porta com força! Sonolenta ela levantou do sofá e a campainha começou a tocar de forma insistente
A garota colocou seus chinelo e decidir ver o que estava acontecendo, talvez fosse alguém com alguma notícia urgente.
Chegando na porta da frente, ela decidiu olhar pelo olho mágico, que estaria fazendo tanto alarde para entrar... Estranhamente ela viu o rosto de seu pai olhando para ela, à campainha tocava, intercalada com outras batidas na porta.
- Espera pai... Ela disse. Já vou abrir a porta.
Então ela deu uma volta na chave e, decidiu olhar novamente pelo olho mágico.
Algo parecia não estar bem com o seu pai. Os olhos estavam abertos, com uma expressão de terror em seu rosto.
Hesitante, ela parou com a mão na chave. Faltava mais uma volta para abrir a fechadura, porém ela voltou a fechar a porta..
- Pai? O senhor esqueceu suas chaves?
Tudo o que ela ouvia era a campainha da porta.
- Pai, por favor... Me responda!
TAM... TAM... TAM... - as batidas na porta continuavam
- Há alguém ai com você, pai?
RING... RING... RING... - a campainha tocava freneticamente.
- Por que você não me responde pai?
TAM... TAM... TAM...
A campainha tocava e , por alguma razão seu pai se mantinha calado. Assustada a menina se sentou em um canto da sala, colocou as mãos nos ouvidos e passou a chorar baixinho.
Parecia que as batidas e a campainha duraram por horas. Vencida pelo cansaço e pelo medo ela adormeceu ali naquele mesmo lugar.
Na manha seguinte ela acordou ainda assustada. Lentamente ela se aproximou da porta e espiou pelo olho mágico. Seu pai continuava ali, olhando para ela fixamente.
Com um impulso, tomada pela coragem, ela decidiu abrir a porta bem devagar. Aterrorizada ela foi confrontada por uma visão, vinda de seus piores pesadelos.
Preso a porta ela pode ver a cabeça de seu pai pendurada próximo ao olho mágico. Junto a ela estava um bilhete, aparentemente escrito de forma rápida e bruta, onde se lia...
"garota inteligente"