Depois dos acontecimentos desse noite Amanda não tinha preparo para a entrevista de emprego, mas mesmo assim ela tinha que ir era a sua única chance de seu pai ter orgulho dela. Ela se recompôs colocando maquiagem fraca em seu rosto ela ainda tinha visões do homem que tentou salvar, do outro com o resto desfigurado e do Cavaleiro das Trevas.
- Você não precisa fazer isso. - Marlene estava na porta do quarto a observando. - Você passou por muitas coisas ontem a noite querida. Não é justo com você.
- Está tudo bem mãe. - Amanda tentou tranquilizar Marlene mesmo ela própria estar muito nervosa. - Eu não posso perder essa chance.
- Qualquer coisa você pode voltar é só falar. - Marlene se aproximou e abraçou Sin. - Cristina está te esperando lá em baixo.
Amanda desceu e encarou Dan Todd tomando café ao seu lado uma mulher jovem e loira com uniforme branco, poderia ser a sua enfermeira.
- Bom-Dia. - Anúncio Amanda entrando na cozinha. - Eu estou atrasada por isso tomarei café nas proximidades da Wayne Enterprise.
- Tudo bem querida e eu sinto muito com o que aconteceu com você ontem, nossa cidade só anda pior. - Sr Todd falou com um brilho triste nos olhos. Ele começou a tossir sangue e a enfermeira do lado pegou em sua garganta e aplicou uma invenção.
- O que está acontecendo com ele? - Sin se aproximou do homem que estava respirando pesado.
- Não se preocupe ele vai ficar bem, isso é só resultado da radiação que ele sofreu. - A enfermeira deu um curto sorriso e moveu a cadeira de rodas com o Sr. Todd para fora da cozinha.
" Radiação" a palavra ficou na cabeça de Amanda até ela ouvir duas batidas na porta, se virando com velocidade a garota encarou Cristina que estava com óculos escuros e uma jaqueta jeans.
- Você quer se atrasar mais? - Ela apontou para o relógio no pulso e Sin se tocou que já deve estar tarde ela correu para dentro da velha caminhonete da família Todd.
Cristina tentou ser mais rápida possível e entrar em todos os atalhos que pudesse elas quase atropelaram um gato que passava pela rua. Já estava em cima da hora e só agora ela pode ver a Wayne Enterprise. O prédio gigante que parecia tocar as nuvens o local era sem cor como toda Gotham, mas tinha um ar muito mais dramático.
- Chegamos. - Cristina e Amanda desceram do carro as pressas. Cristina andou na frente e parou em frente a um recepcionista que Amanda achou muito bonito. - Sam, ele já chegou?
- A um bom tempo e já estão acontecendo as entrevistas. - Assim que o garoto falou isso Cristina enrolou a mão na blusa de Sin e a puxou para dentro do elevador mais próximo.
- Você já deve ter perdido alguns pontos. - Ela respirou fundo e tocou a mão nos cabelos os arrumando. - Você está toda suada passe esse pano. - Ela tirou um pano branco do bolso e acertou no rosto de Sin.
- Você acha que ele vai me contratar? - Perguntou Amanda tirando o pouco de suor do rosto.
- Se ele for inteligente eu acho que sim. - O elevador então se abriu e várias mulheres peitudas e com uma postura exemplar encaravam Amanda que encgoliu em seco sabendo que era a menos bonita daquela sala. -Você ta ferrada. - Mumurro Cristina.
- Eu to muito ferrada. - Elas duas se sentaram enquanto esperavam as mulheres altas entrarem e saírem de forma rápida algumas até choravam. - Melhor ir para casa.
- Não vai amarelar agora de baixinha? - Cristina só a chamava de baixinha em momentos que queria ver mais forte a insultando.
- Ok eu faço isso. - Ela foi a próxima a ser chamada entrou na sala e encarou várias esculturas e pinturas espalhadas pela sala bem limpa por sinal.
- Se sente. - Uma mão apareceu em uma cadeira virada. Um homem de barba e olhos cansados a encarou assim que rodou a cadeira. - Eu não mordo. - Amanda teve o coração apertado e sentou em frente a ele. - Quais são os motivos de estar nesse emprego?
- Eu realmente quero estar nesse emprego, eu quero mostrar que sou capaz Sr. Wayne. - Ela falou gaguejando. Ele não a encarava e sim a uma ficha na mesa. - Eu sonhava em trabalhar aqui.
- Sonhava? - Ele repetiu a palavra e riu. - Bom me diga exatamente o motivo de querer esse emprego? Ou então pode sair por aquela porta.
- Eu realmente preciso do dinheiro. - Amanda tirou esse peso do peito enquanto falava. Wayne apenas riu enquanto rolava a ficha nos dedos, ele deveria a achar uma estúpida pedindo esmola dessa forma. - Sabe de uma coisa? - Ela se levantou. - Eu espero que você se foda Sr. Wayne. - Ele a encarou. - Eu nunca vê um homem tão mesquinho como você que vai em bilhões de festa para encravar o peito em prostitutas. Espero que tenha pegado herpes. Bom-Dia vagabundo.
Amanda saiu da sala com o coração na mão, Cristina a encarou com os olhos brilhantes de esperança e quando viu que ela não iria parar perto dela a acompanhou.
- O que ouve? - Cristina já reconheceu a cara de derrota no rosto de Amanda e assim que ela entrou no elevado desabafou.
- Eu mandei ele se foder. - Falando essas palavras novamente ela parecia uma loca.
- Você mandou o que? - Cristina a encarou não acreditando e quando olhou o desespero de sua amiga sua boca caiu. - Meu deus! Eu vou ser demitida e você presa.
- Eu vou ser presa? - Amanda se ajoelhou no chão. - Eu sou tão jovem. Eu nem tive minha primeira experiência lésbica.
- Pelo menos você não o chamou de mesquinho. - Cristina colocou a mão no peito e se virou para Amanda. - Chamou? - A outra já não conseguia falar e só balançou a cabeça. - Meu Deus! Nos duas vamos ser presas.
As garotas saíram do elevador e começaram a correr em direção a saída. Amanda não sabia porque só queria sair daquele lugar e nunca mais voltar.
- Cristina! - O amigo dela, Sam gritou em sua direção, ela se virou com um sorriso no rosto.
- Sim? - Ela tentou manter a postura.
- É o Sr. Wayne. Quer falar com você. - Ao ouvir que o assunto não era com ela Amanda se preparou para correr, mas foi puxada pela amiga.
As duas caminharam até o telefone e Cristina e colocou no ouvido ela começou a falar "Sim" e "Claro" durante todo o momento deixando sua amiga nervosa. Ela sentia que iria ser levada pela máfia das empresas a qualquer hora. Ao termina com a cara perplexa Cristina olhou para Amanda.
- O que foi que ele disse? - Amanda perguntou com o rosto e todo corpo tremendo.
- Você conseguiu o emprego.
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Fifty Shades of Heroes
RomanceAmanda Sin é uma recém formada e desempregada como muitos advogados que surgem pelos EUA. O único problema é que no mundo onde ela vive é normal pessoas com máscaras pularem entre prédios e outros maravilhas acontecem. É claro que Sin não se importa...