Nobody Knows About The "I Love You" - Niall Horan Fanfic (PT-BR)

Capitulo 37

Sabrina nos conduz até a sala e diz para sentarmos. Assim fazemos. Sento no sofá e deixo minha bolsa e materiais ao lado, assim como Yasmin.

Conto a ela tudo o que Josh me fez nos últimos dias e peço a ela que leve-o a um médico para ver o que estar a se passar, para que ele se trate.
Ela compreende tudo e pede desculpas em nome do filho, dizendo que o levaria ao médico o mais rápido possível.

Oferece-nos almoço mas eu não aceito, pois tinha de ir para casa. Miih ficaria. Despeço-me das duas, Sabrina me leva até a porta e eu me despeço mais uma vez dela com um beijo na bochecha e agradeço.

Quando saio de sua casa, pego rumo a minha. Chego em cerca de vinte minutos em casa. Abro a porta e deparo com minha mãe com os olhos vermelhos de tanto chorar. Aproximo dela rapidamente e agacho na sua frente, pegando sua mão e fazendo ela olhar para mim.

-- O que houve mãe? - olho-a preocupada.

-- A sua avó por parte de pai...

-- O que tem minha avó? - desespero.

-- Ela... - engole em seco. -- Ela faleceu.

(Obs: a avó da Anna por parte de mãe já havia falecido antes dela nascer ok?! - Xx Aninha)

Ao ouvir aquelas palavras uma onda de dor e sofrimento consomem meu corpo. Não pode ser.

-- Sério? - lágrimas já rolavam pelo meu rosto e minha mãe assente positivamente, infelizmente. -- Não. Não. NÃO. - choro desesperadamente.

-- Calma meu amor... - diz entre lágrimas.-- Você sabe o quão a situação dela estava difícil. Câncer não é coisa fácil.

-- Eu sei..eu sei..mas... - choro mais.
-- Vamos todos sentir falta dela. Sabe como eu a adorava, não é? - assinto.-- Tanto quanto você. - completa. -- Seja forte. Por favor meu amor. - beija minha bochecha molhada por lágrimas.

-- Eu... - levanto, largando todo meu material em cima do sofá, só o celular e a bolsa com carteira em mãos. -- Só quero e preciso ficar um pouco sozinha.. Eu...eu volto depois..

Caminho sob o olhar de minha mãe até a porta. Saio de casa e começo a correr para qualquer canto de Londres. Chegando mais ao centro da cidade, começo a andar mais devagar, olhando tudo. Uma família passa ao meu lado, uma mãe, um pai e uma filhinha. Por que minha família não pôde ser assim, unida, enquanto teve a chance? Agora estou perdendo pessoas de muita importância na minha vida a cada dia que passa pelo visto. Primeiro o meu pai, que me deu todo o conforto possível e o que podia me oferecer de melhor nas suas condições financeiras no Rio de Janeiro, agora minha avó, que praticamente me criou e educou depois que minha mãe partiu para Londres.

Começo a refletir fatos da minha vida até parar em Niall. Por que ele? Uma pessoa tão boa quanto ele não me merece. Tenho nada a oferecer a ele, a não ser o meu amor. Eu realmente acho que o amo. Minha avó sempre me dizia que antes de falar o "eu te amo" para a pessoa, devíamos ter certeza. Eu amei o Gabriel, um antigo namorado brasileiro, mas agora, comparando com Niall, na verdade não da para comparar. É tudo diferente. Tudo mágico, mas real. Talvez? Minha avó fará falta tanto quanto meu pai. Tenho tios, tias e primos e primas no Brasil do qual não tenho muitas relações. Nada comparado aos dois que já se foram.

Acabo chegando ao Hyde Park. Caminho por ele até ouvir um som de violão. Sigo esse som, uma música conhecida, Photograph - Ed Sheeran. Que voz linda! Ao chegar ao máximo que conseguia ouvir o som da doce voz e o som do violão, vejo um garoto loiro com a cabeça baixa, sentado em baixo de uma árvore na grama. Ele para de cantar e me olha.

-- Olha quem está aqui... - acabo por sorrir fraco.

-- Oi. - sento na grama também.

-- Está tudo bem? - pergunta olhando em meus olhos, dos quais deviam estar muito vermelhos de tanto chorar.