Abri meus olhos, e sonhei acordada com o dia que você voltaria a estar do meu lado, dizendo que amava meus cabelos encaracolados, me abraçando e dizendo com uma respiração meio ofegante ao pé do meu ouvido que eu era sua princesa seu bebê e sua pekena, fazendo eu me arrepiar por inteira, eu rodei uma fita na minha mente de todos os momentos que marcavam minha história, desde sempre era vc, a pessoa que sempre esteve ao meu lado, com seus mágicos abraços, e com sua capacidade absurda de sempre arracar espontâneos e inocentes risos, memso quando misturados com soluços e lágrimas, era vc, não adianta fingir, porque Jorge e Martina sempre existiu, nossa amizade era como uma corrente inquebrável, ele era tudo pra mim, e eu era tudo pra... Stephani era tudo pra ele, eu era só mais uma amiga, é, era isso... Ele deixou isso bem claro com sua decisão, as vezes eu me sentia muito confusa, quando ele estava comigo era como se nada mais existisse, eu sabia que ele também se sentia assim, mas não adiantava, sempre existiria ela no meio da nossa história, tudo corria bem, ou pelo menos a gente ia tentando fazer dar, mas ai Jorge, bateu na porta de casa
Martina* -Deixa que eu atendo Mãe.-Disse descendo as escadas correndo, tinha que ser ele...
Martina* -JORGE -Falei dando-lhe um grande abraço
Jorge*-Minha pekena, oii, como vc está?? - Eu assenti com a cabeça num gesto confirmando que estava bem
Jorge*- Precisamos conversar, quero tomar uma decisão, mas preciso de você praa isso, o que vc disser vai pesar muito na minha decisão final, certo??
Refleti um pouco sobre, não sabia o que era, mas acabei por concordando, puxei sua mão de modo que fiz com que ele sentasse no sofá junto comigo.
Martina * - Pronto, pode começar
Jorge*-Bom meu bebê, eu ganhei uma bolsa pra estudar esses últimos dois anos no México,- Quando eu ouvi México eu ja sabia tudo, as lágrimas ameaçaram a cair, mas eu segurei- O que você acha? Eu devo ir?
E agora o que dizer? Eu não queria ser lembrada como a amiga que o impediu de ir, mas as memso tempo eu não queria ele longe de mim, com muita dificuldade eu respondi
Martina * - Que coisa booa amorzinho, é claro que vc deve ir, vc vai ser muito feliz! - Eu forcei o máximo que pude, disfarcei ao máximo que pude, pra não demonstrar que o que que queria dizer era totalmente ao contrário que acabara de dizer.
Jorge*-E sério isso Tini?-Eu assenti- Não acredito, obrigada por me apoiar, eu te amo! -Então ele me jogou no sofá e caiu em cima de mim me fazendo cócegas e me dandos beijinhos/mordidinhas, naquele momento nada mais exista, era tão mágico, até que eu tive uma ideia
Martina * - Ah, só te deixo ir com uma condição! -Ele parou o que fazia, e olhou em meus olhos, ele estava perto o suficiente pra beija-lo, eu sentia sua respiração ofegante, o calor dw de nossos corpos, e ele disse
Jorge*-Fale então princesinha, oq eu tenho que fazer
Martina * - E bem simples, apenas prometer que vai ficar grudado comigo até o dia daa da viagem, mas precisa me prometer, não pode desgrudar, vai jantar aqui, dormir aqui, tudo, tudinho...
Ele então abriu um sorriso enorme
Jorge*-Era isso meu amorzinho? Então não vai ter nenhum problema, faço isso com todo prazer!
Quando ouvi isso abri um enorme sorriso, nós nos olhávamos e sorriamos, como duas crianças, e passamos a tarde toda vendo filme juntinhos na salaa.
Ele partiria em uma semana, esse era o tempo que eu tinha pra tornar os momentos inesquecíveis o suficiente pra durar dois anos, eu sei, não daria certoo, além do mais, ele acabou me contando q Stephani iria junto com ele, sim, esse era o maior problema, eu sabia que ele não amava sua namorada, não quanto ele se importava comigo, mas porque eles ainda namoravam? O brilho noo olhar, o carinho, era tudo comigo, ele gostava de estar comigo, nesses pensamentos eu adormeci aconchegada em seu peito macio, com seus braços me envolvendo.
*Por Jorge*
Acordei olhando aquela linda paisagem, aqueles cabelos sedosos que me cercavam, o jeito que ela, meu deus, ele era tão perfeita, levantei bem devagar pra não interromper aquele sono leve e apaixonante, aos poucos fui a inclinando, por fim deitando-a no sofá, fui pra cozinha fazer café da manhã. Como a mãe da tini, q eu chamava de tia, por que a gente era muito próximo, desde de pequenos morávamos um na casa do outro, sempre trabalhou muito, então ficavamos sem nenhum problema muito tempo sozinhos, como daquele dia, quando em cima da mesa da cozinha havia um bilhete de titia, avisando que viajaria por uma semana, e pedia que eu cuidasse da filha, claro, coom todo prazer eu dizia a mim mesmo, comecei a preparar o café pra nós, quando eu percebi a presença de alguém, e me virei, ai eu a olhei, com aquele cabelo meio bagunçado, aquela maquiagem levemente borrada, com a blusa de botão que ela usava desde ontem com alguns botões desabotoados e aquele shorts jeans aberto, meu deus, tão linda, tão sexy, tão minh.... nao, eu me segurei, AMIGOS, éramos apenas isso.
Martina * - Bom diia-disse entre bocejos
Jorge*-Bom diia amorzinho, você está bem?
Martina * - Estou sim, só preciso de um banho
Jorge*-Tudo bem, enquanto eu termino de preparar o café vc toma banho, pode ser?-Ela assentiu e subiu as escadas em direção ao banheiro
Eu arrumei a mesa, coloquei o café e nada da Martina, ja fazia quase 20 min, e ela não aparecia, resolvi subir para garantir que ela estava bem, afinal eu me preocupava com ela, quando bati na porta ninguém respodeu, então resolvi entar, quando abri a porta eu quase delirei, meu deus, tini estava em frente ao espelho secando os cabelos, ta ai o motivo dela não ter escutado as batidas, apenas de calcinha e sutiã, eu não podia olhar, mas eu não conseguia, os seus traços tão perfeitos me ipnotizavam, eu a amava, eu tinha certeza, ela se virou e se assustou
Martina * - Jorge, Desculpa, não sabia que vc estava aqui-falou isso olhando para o modo que estava, eu sorri meio malicioso
Jorge*-Magina tini, eu que tenho q pedir desculpas, entrei no seu quarto, era só pra avisar que ja está tudo pronto
Ela concordou e percebeu que eu estava me segurando pra não agarra-la, então não sei porque ela foi se aproximando e chegando bem perto de mim, perto o suficiente pra nossas respirações ofegantes se misturarem
Martina * - Jorge... -ela se aproximou dos meus ouvidos- Você não se incomoda de me ver assim ne, eu digo isso por que somos amigos não é- Ela foi voltando aos pouco bem rente ao meu rosto, até que estava de frente de modo q noosos narizes se tocassem
Jorge*-Não... - eu queria tanto beija-la, ah como eu queira- Não me incomodo, aliás é isso que somos, amigos... - Falei me afastando e ja descendo as escadas gritei- Ve se não demora
