Investigando Respostas

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Peguei o endereço e fui pra casa do ex-marido da Maria. Chegando lá, deu pra ver que o lugar é um bairro pobre e sem vida, as casas são quase todas iguais. Cheguei na casa. Bati na porta. Ouvi mais de 1 cachorro latindo no interior da casa, pareceu que alguém os prendeu. Um homem alto e magro abriu a porta me olhando com uma expressão cansada. Perguntei se eu podia entrar, mostrei meu distintivo e entrei.

A casa estava arrumada, com poucas coisas, mas parece que o homem não limpa esse lugar a décadas por conta de tanta poeira.
- Senta - Diz ele apontando para um sofá velho. Sentei e ele sentou em seguida
- Quer beber alguma coisa? - Pergunta
- Não, obrigado - Respondi
- Hum, então o que devo a honra de um policial estar em minha humilde casa?
- Soube que o senhor era o ex-marido da Maria que infelizmente foi assassinada ontem - Falei
- Sim eu "era", mas o que você realmente quer aqui? - Pergunta ele
- Bom, eu queria saber se você tem ideia de quem possa ter feito isso com ela, já que você era próximo da mulher? - Pergunto
- E o que eu ganho com isso seu detetive? - Ele perguntou olhando em direção ao meu relógio
- Está querendo uma recompensa por me dizer uma informação? - Perguntei indignado
- Sim, o que eu ganho se eu te disser alguma coisa? - Pergunta
- Tá legal! Aqui! Meu relógio de prata! Satisfeito? - Falei dando o relógio a ele
- Você precisa saber de uma coisa seu detetive - Ele começa a falar colocando o relógio no pulso - Que as coisas que parecem impossíveis são sim possíveis!
- Como assim? - Perguntei sem entender
- Bom, é que o assassino pode estar mais próximo do que você imagina! - Ele respondeu
- E quem poderia ser? - Perguntei
- Isso eu já não posso te responder.
- Eu te dei um relógio de grande valor, então pode indo abrir essa sua boca e falar tudo que você sabe! - Digo a ele sem paciência
- Não posso, mas investiga melhor seu detetive e pense no que eu te falei - Diz ele
- Como assim não pode? - Pergunto
- Olha, o senhor vai ter que se retirar da minha casa ou serei obrigado a chamar a polícia mesmo você sendo um! - Diz ele se levantando
- Mas... - Estava falando mas ele me interrompe:
- Mas nada, por favor saia da minha casa - Diz ele apontando para a porta.
- Está bem - Saio.

O Caso EsquisitoOnde histórias criam vida. Descubra agora