Capitulo 4

80 9 1
                                    

Com a ajuda de @palmsatsunset

Voltei pra casa e fui descansar. Agora eu só podia esperar.

Dilan não veio almoçar em casa. E nem apareceu em casa a tarde. Chegou apenas a noite.

- Oi amor.
- Oi Dilan, onde estava?
- Resolvendo uns problemas.
- Hum. Vamos sair pra jantar hoje?
- Não vai dar amor, tenho uma reunião com uns patrocinadores. - Ok, vou sozinha.
- Sempre compreensiva. - Vai sonhando.

Resolvi não sair. Pedi pra Vanda fazer um yakisoba e jantei em casa.

Ele saiu as nove e voltou meia-noite.

Como na noite passada eu fingi que estava dormindo e observei ele chegar. Ao menos estava vestido dessa vez. Mas com um sorriso no rosto típico de quem aprontou.

Ouvi ele sussurrando algo próximo do celular.

Ele tomou um banho e se deitou ao meu lado. Ate tentou 'alguma coisa' comigo, mas minha vontade era de manda-lo pra puta que pariu. Continuei fingindo que estava em sono profundo.

- Ah... Como eu queria você aqui.
- Ele sussurrou.

Cachorro, idiota, canalha... xinguei ele mentalmente.

Ainda não saibia o que ia fazer com video.

Mas uma coisa eu tinha certeza, eu ia ferrar com a vida dele.

No dia seguinte ele saiu cedo e eu não aguentei de curiosidade.
Arrumei um motivo qualquer pra ir na casa da Camila.

- Bom dia Camila.
- Bom dia Gabi.
- Não tô afim de tomar café sozinha, vamos numa cafeteira?
- Hum... Eu topo.
- Que tal aquela perto da sua casa? Eles servem o melhor capuccino da cidade.
- É verdade, te espero então.

Caiu como uma patinha.

Coloquei uma camisetinha e um short, uma rasteirinha no pé e fui.

-Já tô aqui em baixo. - Liguei pra ela.
- Tô descendo.

Entramos na cafeteira e nos sentamos numa mesinha. Realmente aquela cafeteira era ótima, tinha não só o melhor capuccino, como os melhores biscoitos caseiros.

Ficamos colocando a fofoca em dia. Modestia parte, fingir, encenar e disfarçar eram o meu forte. Ela nem percebeu que eu estava a ponto de voar no pescoço dela.

Precisava de um motivo pra subir na casa dela. Por isso sacrifiquei minha linda blusinha. Mas foi por uma causa justa.

- Ahh merda. - Falei ao derribar um pouco do capuccino em mim.
- Nossa Gabi!
- Que merda, como vou pra casa agora?
- Vai la em casa e pega uma blusa minha, depois você me devolve. Toma a chave.
- Obrigada. - As vezes ela parecia boa pessoa, mas esse sorriso não me engana mais.

Subi e peguei camera. Peguei uma blusinha qualquer e desci pra cafeteira. Coloquei a câmera dentro da minha bolsa.

Terminamos o café e eu voltei pra casa.

Cheguei em casa e fui direto pro meu quarto. Peguei meu notebook e fiz a transferência das imagens da câmera pra ele. Tranquei a porta do quarto e coloquei meus fones.

- Agora vamos ver o que você fez ontem a noite.

O que eu imaginei. O filho da puta esteve lá. A câmera filmou tudo que eles fizeram.

E agora, o que eu faço com isso?

E novamente, uma brilhante ideia surgiu em minha mente.

Doces VingançasOnde histórias criam vida. Descubra agora