Amar odiar-se

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Olá pessoal! Tudo bem com vocês ? Espero que sim. Bom, eu tenho postado mais poemas felizes e tals, mas hoje eu decidi fazer um mais melancólico sabe ?! Algo diferente do que tenho escrito, espero que gostem.

Obrigado pela atenção, Ana Beatriz.

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Pra que existir ?
Só pra ser o pó nos cantos ?
Pra ser a vírgula de um livro ?
So pra mostrar que estou vivo ?

Eu vivo na beira de um abismo
E as dúvidas florescem na minha mente
Do que adianta estar aqui ?
Se não sirvo para nada
O que faço não tem valor
É simplesmente um algo entregue na mão de alguém

Um efeito colateral nasceu
E essa criança sou eu
Com defeitos infinitos
Que martelam feito um pedreiro
A força brusca quebra meu crânio
Estoura meus neurônios
Como bola de sabão
Neurônios que só servem para pensar
Repensar e criar ou destruir minha sanidade

Uma peça defeituosa
Em meio a uma máquina que quer trabalhar
Então jogada de lado para mais ninguém notar
Enferrujada, suja
Aprendendo a lidar com a solidão
Brincando com o que a assustava um dia

Procurando um meio
De não enlouquecer
De não desabar
Então passa a conviver
Com seus pensamentos e sentimentos
Tão afiados quanto uma navalha
A cortar o pescoço
De um cidadão inocente

Causando ilusão nos outros
Que acreditam fielmente
Nos 32 que aparecem a sua frente
Nas pérolas a brilhar
Na água corrente
Na ilusão a sua frente
Do ser que sofre
Diariamente

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⏰ Última atualização: Dec 23, 2015 ⏰

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