Maze runner e a cura Divina

Annabeth

   O acampamento meio-sangue está em crise, os Deuses estão em Conselho a um bom tempo, talvez eles não tenham noção de como o tempo passa para os mortais.
   Alguns boatos aqui no acampamento dizem que estão debatendo a respeito de uma doença que está aflingindo os mortais, algumas ninfas chegaram a dizer que este vírus tem uma certa ligação entre Zeus e Hades, dizem as más línguas  que ambos querem que os mortais voltem suas orações para os antigos Deuses que há eras vem perdendo sua força devido a falta de crença dos mortais neles.
    A fofoca vem da casa das filhas de Afrodite, não seria muita novidade se fossem mentiras sem fundamentos já que as filhas de Afrodite adoram uma certa "atenção a mais", a casa de afrodite está com um certa richa entre os filhos de Zeus que residem no acampamento.
    Sansa,  uma filha de Afrodite,  jura pelo rio estige que enquanto estava perto do riacho conversando com uma ninfa quando um raio passará de raspão sobre sua nuca, deixando como prova do acontecido uma falha nos longos cabelos ruivos de Sansa.
    Durante uma longa semana as filhas de Afrodite vem "aromatizando" o quarto dos filhos de Zeus com uma certa planta do mundo dos mortais, elas chamam aquilo de visgo do diabo e isto apenas aumenta a richa crescente entre ambos.
    Arya filha de Apolo afirma que está doença é denominada de fulgor pelos mortais, disera-nos que o próprio pai havia descido do Olimpo para informa-lá. Os filhos de Hermes chegaram a afirmar que o vírus ataca o cérebro dos mortais e em um estágio avançado os mesmos chegam até a insanidade. Já as filhas de Afrodite quase juram pelo rio estige que eles se tornam zumbis feios e asquerosos.
    Pouco se sabe sobre o que está acontecendo entre os mortais, porém sabe-se que os mortais estão sequestrando semideuses. Eles acreditam que os semideuses são "privilegiados" por não serem afetados pela doença que se alastra, dizem as más línguas que os mortais andam capturando semideuses e fazendo experimentos brutais com eles para descobrir qual a diferença entre eles e os mortais.
    O acampamento ultimamente está quase vazio hoje pois sátiros e semideuses foram quase todos tentar salvar as pressas os semideuses perseguidos. Sinto saudade principalmente de Grover que fora em uma missão bastante arriscada para salvar uma certa filha de Zeus.
     A casa de Atena vive aos murmúrios pelos cantos do quarto e eu nem ao menos presto atenção no que elas dizem. Peço para que eles parem de falar, e no mesmo instante todos  me olham com um olhar afetado e eu me embrenho entre meu cobertor e tiro um cochilo.
    Ainda antes de dormir ouço um cochicho de Dante:
    - Ela ainda deve estar preocupada pelo sumiço repentino de Percy e está descontando em nós- Dante diz aquilo suficiente alto para que Annabeth ouvisse, e se irritasse com o comentário.
     Em um dia normal seria isto mesmo que teria acontecido, normalmente teria ameaçado enfiar sua adaga no peito dele e tirar todas sua tripas com a mão. Porém ele tocou em um assunto muito delicado pra mim e estou muito sonolenta para discutir com aquele imbecil.
    Talvez houvesse uma parte de  mim que sentisse a falta daquele cabeça de alga, porém partir fora a decisão dele próprio e jurei a mim mesmo que nenhuma lágrima sairia de mim por causa daquele filho de Poseidon...
     Ignoro o comentário de Dante e viro para o lado, após alguns minutos consigo dormir meio abatida.
      Acordo no meio da noite suando e apavorada por conta de um sonho que tive em que Percy estava parecendo um zumbi dominado pelo fulgor e me perceguia com um aglomerado de aranhas saindo de sua boca e narina gritando frases sem nexo e me ofendendo.
     Olho para o lado de minha cama por conta de um ligeiro barulho, as batidas do meu coração oscilam de pavor, passo a mão em minha adaga e  espero que saía das sombras um Percy assassino zumbi, mas graças aos Deuses a escuridão permanece, ouço novamente um barulho ao lado, observo que se trata de uma mensagem de íris e não de um Percy zumbi.
    Chego um pouco para observar quem está querendo falar comigo a uma hora desta.
      Noto que da cama ao lado Rony solta um ligeiro ronco, seguro um grito abafado, ainda estou um pouco com medo. Me desenrolo do cobertor e ando lentamente pelo dormitório, me aproximo da mensagem e  sento no chão ainda meio sonolenta.
      No momento em que minha visão entra em foco noto que é Atenas, já se fazia alguns meses que não via minha mãe e na maioria das vezes que a via era pra lhe realizar algum desejo que na maioria das vezes não me agradava nenhum pouco (isto porque na maioria das vezes envolvia aranhas), porém me aproximo um pouco mais e ouço o que ela tem a dizer.