10 anos depois

30 2 2
                                    

- uma dose, por favor! - pediu um rapaz ruivo, duvido que ele tenha idade para estar nesse local, mas fazer o que é o meu trabalho.
Coloquei a bebida no copo e entreguei para ele.
- obrigada - falou
- É o meu trabalho - respondi seca.
Consultei o relógio 0:00 A.M, faltava duas horas para eu sair.
Dei um suspiro baixo e fui atender a morena que me chamava.
Comecei a trabalhar no Rota 88 aos 16 anos ( claro que eu não podia já que era um bar mais...), eu não tinha muito do que reclamar, ganhava bem, as gorjetas eram Boas, eu era amiga de todos que ali trabalhavam e todos me respeitavam, os pontos negativos? Bem, era cansativo e pelo menos uma vez durante a noite eu era assediada.
-Ágata, o Sr. Mgnus quer ver você. - gritou Anne acima da música, ela era uma ruiva dos cabelos curtos e um corpão repleto de tatuagens, naquela noite ela usava uma saia preta rodada que mal cubria sua bunda, uma camiseta branca e saltos pretos agulha.
Acabei de servir Alvin um moreno forte e careca que vinha toda noite ali e fui me dirigindo para sala do senhor Mgnus ou Mag como eu gosto de chama - lo, Mag e eu fizemos o ensino médio juntos ele sempre fora inteligente e gentil, quando eu comecei a trabalhar aqui o pai dele tomava conta do estabelecimento o Sr. Max.
Toquei a campanha de sua sala e logo a porta destravou.
- Mag? Mandou me chamar? - ele digitava algo em seu computador ele levantou o olhar e me encarou, sorri.
- Boa noite Ágata - falou sorrindo, senti borboletas no estômago - sente - se. - apontou para a cadeira a sua frente.
Andei até sua mesa dei a volta e sentei em seu colo de costas para ele, Mgnus apoiou seu queixo em meu ombro.
- eu pensei ter dito pra você se sentar na cadeira - sussurrou em meu ouvido.
- já que você prefere. - fui me levantando mais rapidamente ele passou os braços pela minha cintura e me colou mais em si, mordi os lábios, me remexi em seu colo e ele me aperto mais me fazendo arfa.
- porra Ágata eu tenho que ser um bom chefe e não ficar pegando as minhas funcionárias, você bem que podia me ajudar né?
Comecei a gargalhar.
- okay, então nós podemos termina o namoro e eu vou procurar emprego em outro lugar.
Ele deu uma de suas gargalhadas deliciosas e me virou desceu suas mãos fortes para minha bunda e a apertou mordi os lábios.
- eu não acredito que você irá achar um chefe tão bom como eu.
Encarei a imensidão azul de seu olhar e selei nossos lábios ele me pressonou contra seu corpo enrolei meus dedos em seus cabelos negros como a noite sem luar.
Separei nossos lábios e deitei a cabeça em seu ombro.
- o que você deseja querido chefe? - perguntei baixo
Ele começou a gargalhar e eu o olhei sem entender, ele colocou um cacho loiro atrás de minha orelha e acaricio meu rosto ainda com um sorriso bobo no rosto.
- nada gatinha eu só fiquei com saudade- dei um tapa em seu braço e ele voltou a rir.
- você não pode me tirar do serviço sem motivo algum.
- posso sim eu sou o chefe. - e voltou a rir, revirei os olhos e desci do colo dele - ei aonde você vai ?
O encarei, é claro que ele sabia aonde eu ia.
Ele se levantou.
- pegue suas coisas gracinha, vamos pra casa já cansei.
Revirei os olhos novamente e fui pegar minhas coisas, sempre que ele vinha pro bar me levava mais cedo.
Nós namorávamos desde o segundo ano do ensino médio, todos no trabalho sabiam e achavam que nós formavamos um belo casal, ele sempre foi muito bom pra mim.
***
Meu celular estava tocando, me remexi e Magnus me segurou mais forte sobre seu peito nu.
- Mag meu telefone- ele me soltou resmungando.
Olhei no visor.
Karoline. Sorri.
- você sabe que horas são? - Falei fingindo estar zangada.
- 18:00 horas - falou rindo
- pois aqui são 4:55 bonitona.
- obrigada eu sei que sou.
Começamos a rir era tão bom ouvir a voz dela.
- o que que tu manda? -perguntei calmamente, Mag passou seu braço pela minha cintura me colando a ele.
- bom como te falar... bem você se lembra do meu namorado?
- o menino que você nunca me falou o nome ou me mandou a foto e que eu continuo achando que ele é imaginário- Mag soltou uma risada nasal- lembro sim.
- bom... É que...
- você finalmente aceitou que ele não existe e resolveu me ligar de madrugada pra desabafar.- a interrompi.
- olha aqui não é de madrugada falo, e ele existe e acabou de me pedir em casamento.
Me sentei na cama rapidamente, logo pulei dela e fiquei andando de um lado pro outro.
A Li vai se casar.
- repete? - pedi e ela rio
- eu vou me casar! - ela gritou no telefone.
-Aí. Meu. Deus.
-olha só eu tô chegando aí no sábado, ele vai e vai levar mais três amigos vamos ficar na sua casa avisa pra família ele vai me pedir de novo na frente de vocês, Ágata você tá me ouvindo?!- eu estava atordoada processando as informações, Mag estava sentado na cama só de cueca box me encarando preucupado.
- Karoline, hoje é quinta?
- eu sei eu tô aí depois de amanhã, vou ficar na sua casa e os meninos também, olha eu tenho que desligar eu tô em terra as 17:00 do horário da aí. Beijo te amo.
- também te amo.
Ela desligou e eu olhei para Magnus.
- o que aconteceu?- ele me perguntou.
Voltei pra cama me deitei e me aconcheguei em seu peito.
- Li vai se casar.
Ele me apertou.
- Ágata?
- Oi!
- ela se lembra da promessa?
- eu não perguntei.
- você vai me deixar? - ele perguntou preucupado.
Me levantei o selei acaricie seu rosto e apreciei seus olhos.
- Não!

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Dec 28, 2015 ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

Supresas Da VidaOnde histórias criam vida. Descubra agora