O Conto de Lath Selgo

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Está história é sobre algo que eu acredito, no intuito de incentivar o comportamento multidisciplinar e o respeito pelo trabalho, o conhecimento e a forma de enxergar dos outros, por mais diferente do habitual que seja e por mais que, naquele instante, para aquelas pessoas, eles possam não parecer úteis.

E esse é o tipo de história que merece ser conhecida, ouvida e espalhada! Eu sinto que é nosso objetivo fazer nossa parte a esse tipo de grandes feitos.

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No auge dos seus trinta anos, entradas nas testas, mais magrelo do que gostaria...

Esse era o grande Lath Selgo, não tão grande assim, considerando seu tamanho. Mas tenho certeza que sua mãe diria algo assim sobre ele. Afinal ele se formou com honra em engenharia e tem um emprego fazendo projetos em auto CAD em uma boa empresa local.

Lath Selgo talvez estaria mais para um artista, do que para um engenheiro... Mas ele jurava para sua mãe que descobriu na ciência o verdadeiro significado da sua vida. E quem disse que ciência não é arte? Ele ainda tinha o bônus de trabalhar com CAD.

Seu telefone tocou.

- Pai você não vem?

Sim, Lath Selgo, como um bom artista, era pai solteiro.

- Filho? – Lath olhou o relógio apressado, percebendo o horário. – Papai esqueceu completamente filho e a firma fechou mais cedo por causa de um congresso que vai ter aqui ao lado... E-eu saí para andar um pouco...

Aquela sua aparência abatida enquanto permanecia sentado no banco de pedra da praça, não parecia de alguém que foi andar um pouco.

Seu olhar cansado, seus ombros baixos, Lath suspirou para o crepúsculo.

- Está tudo bem, pai. Eu já sabia que você se esqueceu, eu só liguei para saber se você lembrou de comer algo. Lembre-se que você precisa se alimentar, velho.

O seu café! Droga, havia esquecido sobre a sala de alimentação do escritório. Havia prometido para Sindra que isso não iria mais acontecer. Ela adorava pegar no pé dele por sua organização pouco ortodoxa. Mais esse problema.

O homem bateu contra sua cabeça e se apressando a responder o filho.

- Você não precisa se preocupar comigo Billy... Estou bem.

- É claro que preciso me preocupar, o senhor já fez isso por tanto tempo. Me deixe fazer um pouco.

Seu filho Billy era um ótimo garoto, estava em seu primeiro ano de faculdade e já se tornara um pequeno homem.

Lath tivera filho novo, em um relacionamento nada convencional, era subestimado pela sua idade e todos pegavam no seu pé por suas maneiras horríveis de organização... Seu filho parecia mais responsável do que ele mesmo... Ele parecia ser somente uma falha. Era ele tão irresponsável assim? Tão ruim?

Ele mal dormira ou comera nas últimas semanas terminando loucos projetos... Ele trabalhava incessantemente, fazia seu melhor. Não porque ele tinha que fazer, mas porque ele gostava do que fazia. Ele sempre foi assim com as coisas que ele gostava.

Então seria ele realmente tão irresponsável? 

Ele havia falhado. Até mesmo com a sua mãe... A conversa que tivera ontem com seu médico no hospital, ainda martelava em sua cabeça.

- A artéria da senhora já passa dos 4,5 centímetros, a tendência é ela aumentar cada vez mais, nós temos que nos apressar para fazer a cirurgia.

A junção de todos pequenos gigantesOnde histórias criam vida. Descubra agora