Sophia: Vi...- ela vem ao meu encontro Vic: PRINCESA. - gritei pra todo mundo ouvir mesmo. Eu à amo.
Sophia: Pensei que não viria mais.
Vic: Eu nunca na minha vida iria abandonar você e tudo mundo que está aqui. Eu te amo muito princesa.
Malta, eu a amo muito, assim como todas às crianças, mas ela tem ao de especial, que despertou em mim.
Mas.. Mas... Mas o que mais me dói é que em breve não vou voltar a vê-la, isso é que dói. Sophia é uma menina guerreira, que junta todas às suas forças, pra vencer esse maldito câncer ela,ela simplesmente não merece isso, e pelo que os médicos disseram só tem mais uns anos de vida. Pois a sua doença já está bastante avançada, e não se pode fazer nada. Isso dói de ouvir.
Sophia: Lalá porque choras?
Vic: Nada não amor, só um bichinho que entrou no meu olho.
Sophia: Isso do bichinho já não pega.
Vic: Já disse que é inteligente demais?
Sophia: Já sim e várias vezes. E não é necessário repetir.
Vic: Vai se achando. Bom o melhor é brincar sim?
Sophia: Tá bom.
Nanda, voltou depois de 10 minutos, e aí fui ajudando à distribuir o almoço deles e aproveitei comer lá, muitas pessoas dizem que comida de hospital é horrível, não tem sabor. Mas garanto que nesse hospital pode sim se compara com um restaurante de 5 estrelas.
Brincamos de tudo, jogo da cadeirinha, esconde esconde, quem pula mais alto e é óbvio que fiz batota, não dei mole neles. Depois de tudo despedi-me de todos e fui embora. Cheia de alegria. Mais depois desaparece, quando eu vejo que não obtive nenhuma resposta. Meu Deus, porque estou assim? Tem alguma coisa aqui à me dizer que necessito falar com ele.
Chego em casa, bato a porta enquanto fico aqui à espera que a preguiçosa abra à porta. Porque sei que os meus velhos não estão. ( Eu às vezes chamo os meus pais assim)
Vera: Dá próxima vez da pra levar à chave de casa!? Tava assistindo.- Sei agora assistir é enrolar o cabelo. Isso é novo.
Vic: Dá próxima vez da pra calar à boca, se não quiser ficar com ela rasgada?
Sim nunca, falei com ela assim, e não sei porque eu falei assim, mas nesse momento estou com tanta raiva que eu iria pegar fogo em todos os gatos. Não sou tão agressiva assim com Vera. E agora sinto-me mal por falar assim com ela, realmente não sei o que está acontecendo. E deram conta que estou falando ASSIM várias vezes. É o meu humor está péssimo
-Deixa-me adivinhar: ....... O número desconhecido.
-Tinhas que me fazer lembrar? Não dava pra calar à boca?
-Se é você que quer se dar de burra, eu não tou nem aí.
-Vai lá arranjar uma mulher. E deixa de me estressar.
-Se desse, achas que eu iria perder o meu tempo aqui à falar contigo, poupe-me.
Arg... Falar comigo é perda de tempo.
Fico olhando pro nada, quando o meu telefone brilha, dizendo então que entrou uma nova mensagem eu tava aí pensando que era mamãe ou papai.
Mas não era... Era ele.
Desconhecido: Rainha.
Desconhecido: Desculpa sim? Eu estava meio ocupado.
Desconhecido: Hmmm...Afinal sentiu saudades bom saber disso.
Desconhecido: Não pense que eu não te respondi porque estava zangado. Bem na verdade estava ,mas não aponto de não te responder.
Desconhecido: My crush? Gostei.
Desconhecido: Não facas isso comigo. Só estás à visualizar e nem respondes nada.
Desconhecido: Eu gosto de banana.
Eu: Quem quer saber que você gosta de banana!?
Eu: E o que queres que eu responda?
Desconhecido: Deus, Finalmente.
Desconhecido: Senti saudades. E tu também.
Eu: E quem disse que senti saudades de ti?
Desconhecido: Pois sei que sim. E deu pra notar um pouco de desespero.
Eu: Desespero? Eu?
Desconhecido: Não à minha avó. Claro que é você né.
Eu: Pensei que fosse a sua avó mesmo. Nem eu mesma sei porque te dou essa liberdade toda, eu poderia te denunciar sabe!?
Desconhecido: Sei. Mas eu sei que não terias coragem.
Eu: Teria pois.
Desconhecido: Não, não.
Eu: Sim.
Desconhecido: Não.
Eu: Sim.
Desconhecido : Não
Eu: Sim.
Desconhecido: Não.
Eu: Sim.
Desconhecido: Não.
Eu: Sim.
Desconhecido: Não.
Eu: Sim e ponto final.
Desconhecido: Linda.
Eu: Cala à boca.
Desconhecido: Cala os dedos*
Eu: Vai pro inferno.
