1- Capitulo

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"Era apenas um sonho..."

Essas foram as palavras de um único ser entre outros,com mais de 7 bilhões de seres humanos e tinha que ser justamente meu bisavô estava... morrendo.
Eu não me sentia disposta para qualquer coisa, sem ele,mas na verdade não me sentia... completa...
Em poucas palavras solitária,sem ninguém a contar meus pesadelos ou ainda pior sem ninguém para me proteger...
Uma coisa que eu sozinha não iria conseguir.
E ao colocar a minha mão minúscula na barriga ainda se mexendo do meu bisavô por poucos segundos ele dá o seu ultimo suspiro e sua barriga sem ar nos pulmões diminui a cada segundo até que como seus olhos ainda abertos pararam isso significa que ele tinha...partido...
Minha mãe estava ao braços do meu pai e minha irmã tinha sentado no seu lado tentando acorda-lo.

Alice: Débora ele esta descansando e só depois vai acordar!
Digo fechando suas pálpebras e uma gota de lágrima caindo.

Eu me recusava a chorar desesperadamente por 2 motivos, o primeiro é que ele me dizia que mesmo chorando a pessoa que morrer não vai voltar e a segunda é que,quanto mais chorasse mais lembraria dele e não quero fazer isso quero esquecer de sua morte, mas para alguém que sempre me amou e me criou mais que os meus pais, pra alguém assim tão importante eu não era ninguém sem ele mas, então o silencio foi quebrado.

Pai:devemos enterra-lo ou crémalo?
Diz ele abraçando mais forte a minha mãe.

Alice: pai não se preocupe eu cuido disso!

Mãe:Alice como você não vai conseguir dinheiro para levalo ao interro.

Alice:não vou levar ao interro.

Penso comigo mesma eu ainda lembro quando era criança tinha apenas uns 9 anos de idade,ele me leva vá à uns 600 metros de nossa casa uma árvore que na verdade não dava fruto algum, mas ela era a minha favorita dele,aquela árvore era diferente as raízes era finas, fracas ou ate mesmo imprestáveis mas não para ele e nem pra mim,lembro que o bisavô amava aquela árvore e então pensei em interra-lo ali onde apenas eu e ele sabíamos a localização.
Eu na verdade, tinha uma bonequinha que era um coelho rosa o nome dela era kelsey eu havia perdido ela,meu bisa falava que quando ele morresse, ele estaria me vendo nos olhos da kelsey,me ouvindo nos ouvidos dela e me tocado com sua delicadas mãozinhas agora que a perdi não posso ficar com ela ou ele nunca mais.

Então peço ao meu pai colocar o  bisa na caminhonete que iria levar ele ao seu destinatário. Eu ainda posso sentir ele me ajudando para que lagrima nenhuma caia não posso dizer que sou durona mas não significa que não posso ser assim estável!

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A Unica GuerraOnde histórias criam vida. Descubra agora