-O que diabos você 'tá fazendo? – o menor grita enquanto lagrimas escorrem em seu rosto sem sua permissão.
-O que parece? – o maior fecha os lábios em uma linha reta quando coloca mais duas camisas na mala – Eu vou embora, busco o resto das minhas coisas amanhã.
-Não Haz, você não pode, foi só um beijo, eu juro. – Louis tenta agarrar o braço do mais novo que se livra do toque rapidamente.
-Não me chama de Haz! – o de cachos grita mais alto do que queria.
-Papa? – uma pequena figura surge no final do corredor, ele arrasta seu cobertor de ursos com uma mão enquanto esfrega os olhos com a outra.
-Oi meu amor! – Harry se ajoelha e o menino vem ao seu encontro – Papai precisa sair ok? Eu venho te ver amanhã, eu prometo.
-Mas eu não quero que você saia – o menino faz bico e seus olhos se enchem de lagrimas.
-O Papai Lou vai ficar com você babe, vai passar rapidinho. – Harry se controla para não desabar em lagrimas, ele não vai desabar ali. Não na frente de seu filho e muito menos na frente de Louis. – Agora vamos voltar para a cama, sim?
Harry caminha até o quanto de seu filho, ele tropeça em dois ou três brinquedos antes de chegar à cama. Ele coloca Ariel ali e acaricia seus cabelos até o mesmo pegar no sono novamente.
-Harry, por favor, fica pelo menos essa noite – Louis diz assim que o encaracolado sai do quarto – pensa um pouco, eu durmo na sal..
-Eu vou para um hotel, então Ariel vai ficar aqui por enquanto – ele diz cortando o menor – tente não trazer ninguém aqui, assim que eu arrumar um lugar venho busca-lo.
Cacheado pega sua mala e bate a porta ao sair. Ele sabe que se ficasse ali mais um segundo acabaria cedendo. Ele ama Louis e Ariel mais do que tudo, só de pensar que irá passar uma noite longe dos dois seu coração já parte em mil pedaços.
H.
O quarto do hotel parece tão triste para Harry. Ele se lembra de que da ultima vez em que estivera em um foi quando Louis tivera de viajar a trabalho, mas não queria deixar ele e Ariel para trás. Eles então viajaram juntos, os três, e Ariel dormira quatro dias em seu carrinho de passeio.
Lagrimas invadem o rosto do menino que só se permitira chorar agora. Soluços saem de sua garganta enquanto ele se desmonta na cama. Harry havia planejado tudo de ultima hora, ele queria surpreender Louis. Ele saiu do restaurante no qual é o chefe mais cedo às 17h30min. Ligou para Fizzy e pediu para que ficasse com Ariel até às 19h00min.
Comprou um buque de tulipas brancas (as quais Louis mais gosta) e preparou uma linda cesta de piquenique. Ele ia leva-lo até a praia da cidade vizinha, onde eles se conheceram e lá os dois iriam (além de namorar) saborear frutas, e um bolo de chocolate o qual ele mesmo se dispusera a fazer e tomar um bom vinho.
Foi o que ele pensou.
Ao chegar ao escritório de seu namorado, sim escritório, Louis é advogado e Harry se orgulha muito disso, com o buque já em mãos, cumprimentou a secretaria e foi direto a sua sala. Ele não se incomodou em bater já que Yang dissera que o menor estava sozinho.
"Haz não é nada do que você esta pensando" foi o que ele ouviu Louis enquanto o menor saía dos braços de Spencer, e corria em direção à porta. Ele sabia que era esse o nome porque já havia saído com ele antes, ele e Lou haviam saído com ele.
Agora ali agarrado a travesseiros no quarto de hotel Harry se pergunta há quanto tempo isso vinha acontecendo. Como Louis conseguiu fazer isso? Como tivera coragem de todo esse tempo chegar em casa e dizer que o amava? E o que mais atormentava era, porque será que ele, Harry, não fora bom o suficiente?
L.
Louis já havia ligado oito vezes desde que Harry saíra de casa e em nenhuma o mais novo havia atendido. O menino não tinha mais forças para chorar e só conseguia pensar no quanto era burro.
Ele amava Harry, sempre amou.
Nada, nada justifica a atitude de Louis e ele sabe disso. Mas seu dia não havia sido nada fácil, depois de deixar Ariel em sua mãe de manhã ele seguira direto para o trabalho. Sua chefa, Alison, o capeta em pessoa gritara com ele durante vinte minutos seguidos sobre como ele deveria controlar seus estagiários.
Depois disso, perto das duas horas, o menino perdera um grande processo contra uma fabrica. E, como era de se esperar Sra.Capetinha, um apelido carinhoso que ele dera pra ela, gritou novamente com ele por mais longos trinta minutos.
Tomlinson então afundara seu rosto nos processos e estudara cada um deles. Que eram nada mais nada menos do que vinte. Vinte longos e entediantes processos.
Perto das seis horas o menor ouvira uma batida na porta, era Spencer. Amigos desde o ensino médio, Louis sempre gostou muito dele, por mais que tenham passado anos separados ele tenta se reaproximar do amigo agora.
O menino então desabafou, falou tudo. Todos os seus problemas em casa e no trabalho. Spencer então o envolveu em um abraço apertado e aconchegante e disse que tudo iria ficar bem. Louis não se lembra como, mas quando percebeu os dois estavam se beijando encostados na estante. Foi quando ele ouviu a porta. Foi quando ele viu Harry.
Ao se lembrar disso o menino chora, chora tanto que seu coração chega a doer. A imagem de Harry abrindo a porta com um buque nas mãos e seu sorriso se dissipando parte seu coração.
Por favor, Harry não me deixe. Por favor, não me deixe. Por favor, não me deixe. É o que menino pede mentalmente antes de cair no sono.
🔨
oi amorzinhas, é a minha primeira fic então eu espero que vocês gostem
vou atualizando a medida que for dando visualização
desculpem qualquer erro
com muito amor
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Don't let me | l.s mpreg |
Fanfiction"Porque se eu sair da sua vida Eu não posso consertar as coisas Não me deixe ir embora Não vejas as coisas de maneira errada Não se esqueça dos momentos bons Fique um pouco mais porque se eu for embora Eu não posso consertar as coisas" L...