Presa no vício

Capítulo 4

Tomo um susto quando ela chega dentro do quarto e respondo.
-Oi,me recuso a tomar esses comprimidos,todas as vezes que eu tomei,eu fiquei tonta e apaguei.
-O médico a receitou,tome os comprimidos.-Retruca ela,impaciente.
-Não vou tomar!-Respondo,aumentando o tom de voz.
-Ok,você é quem sabe,hoje você tem consulta com o Dr.Daves as 19:00,ele estará aqui em seu quarto,assim você poderá discutir com ele sobre seus remédios.
Eu simplesmente ignoro,lembro que faltam apenas 25 dias para a minha saída do hospital e Marilyn estará aqui comigo até minha saída,espero que dê tudo certo,nós  ficamos conversando até a hora do almoço,assim que eu comi a sopa de legumes do hospital e tomei um suco de laranja,e ela foi até a Pizza Hut,comprou uma pizza e guardou no frigobar do quarto de hospital para a gente comer de tarde quando estivermos com fome,as horas vão passando,a gente vai conversando,as 18:00 ela passa no Starbucks para comprar dois Cremes de chocolate duplos,eu estava com saudade de tomar um desses,ao terminar de tomar,vou ao banheiro,bebo uma água,volto para o quarto e Marilyn diz.
-Nicky,acabei de receber uma notícia de que meu marido John terá que fazer uma longa viagem a trabalho de 2 meses para Los Angeles,e ele fará essa viagem depois de amanhã,eu pensei em voltar para Miami e passar esses 2 dias com ele.
-Como assim? Você quer abandonar sua irmã mais nova internada no hospital sozinha?De jeito nenhum,você vai cumprir sua promessa de ficar aqui comigo até eu receber alta.-Respondo inquietamente.
-Nicky,a escolha é minha, e sim,voltarei para Miami hoje após sua consulta com o Dr.Daves.
Fico calada e uma lágrima escorre no meu rosto,ela percebe mas ignora,assim que o Dr.Daves chega,ele começa a fazer os exames em mim,pergunta sobre o que eu sinto e sobre minha saúde,até que ele fala.
-Ei,teria como sua irmã nos deixas a sós para a gente conversar?
-Claro,vou aproveitar para já tirar minhas malas para fora do quarto.-Responde Marilyn,normalmente.
Quando ela sai do quarto,Dr.Daves tranca a porta,tira toda sua roupa de um jeito rápido,coloca um preservativo e eu dou um grito e falo.
-Saia daqui agora.
Ele coloca um esparadrapo em minha boca e me manda ficar calada,eu tento reagir e dou um chute forte em sua barriga e ele diz.
-Eu sei que você quer,fique caladinha.
E eu tento reagir dando chutes,mas ele desvia e prende minhas pernas,levanta meu roupão,tira minha calcinha,e me coloca devagar e me manda ficar calada mais uma vez,eu tento reagir e não consigo,e começo a chorar por estar sendo abusada sexualmente pelo meu médico,ele nem tirou os equipamentos médicos que estão em mim,após 30 minutos daquele jeito,ele recoloca minha calcinha,desprende minhas pernas,puxa o esparadrapo de uma vez,põe sua roupa,e diz.
-se você contar isso para alguém,eu mando te matar aqui mesmo,certo?
-Certo.-Respondo,com medo.
Ele destranca as portas,chama Marilyn, faz algumas anotações sobre meus remédios,eu comento com ele sobre os 5 comprimidos,e ele diz que são 3,chama a enfermeira,briga com ela e diz que são apenas 3,já são 22:00,Marilyn já se foi,eu estou sozinha,num quarto de hospital,após ser sexualmente abusada pelo meu próprio médico