Doce Amor

Coração confuso

Boa leitura!

As aulas pareciam não acabar nunca..Só conseguia pensar como o Castiel estava, e como deveria ser deprimente morar sozinho, não ter ninguém para cuidar de você, num momento difícil. Assim que pude, fui correndo para a casa dele. Toquei a campainha, e depois de alguns minutos ele me atendeu.
- Pode entrar... - Disse ele, desanimado.
Castiel estava pálido, e realmente não parecia nada bem. Entrei, ele fechou a porta e se virou para mim, esperando que eu falasse algo.
- O que você tem? Tem que repousar, ou vai ficar pior!
- Acho que é só um resfriado, eu estava tentando cozinhar algo...Espera, você está preocupada comigo? - Disse ele sorrindo maliciosamente.
- Estou! Você não me deu notícias!
- É porque você não me deu seu número de celular - Ele deu uma piscadinha, sorrindo.
- C-castiel! - Fiquei envergonhada.
- Onde é seu quarto? - Continuei.
- Apressadinha você, não? Terá que me levar para jantar primeiro. - Ele estava rindo.
- Idiota...
- Estou brincando! Venha. - Ele começou a andar e eu o segui.
Entramos no quarto dele. Havia uma cama de solteiro, uma estante e mais algumas coisas. Lá havia também um cachorro, que veio em minha direção assim que entrei.
- Cuidado, ele pode arrancar seu dedo. - Disse Castiel, brincando.
Passei a mão no cachorro e disse para ele:
- Você não faria isso, não é? À propósito, qual é o nome dele? - Me virei para Castiel.
- Dragon. - Ele estava deitando, em baixo de um cobertor.
Me levantei e fui até o ruivo.
- Vou fazer uma sopa, pode ser?
- Você vai cozinhar pra mim? - Ele estava insinuando algo. Fui até a cozinha, fiz a sopa e depois de algum tempo voltei para o quarto.
- Me dê a sopa em minha boca? - Ele estava rindo.
- Eu vou é tacar ela em você! - Disse envergonhada.
- Ei, não precisa tudo isso! - Rindo ele pegou a sopa e começou a tomar.
Ele parecia melhor, já não estava tão pálido. Coloquei minha mão em sua testa para ver se estava com febre. Ele estava melhor, então decidi ir embora. Ele me acompanhou até a porta, agradeceu e fui para minha casa.
No dia seguinte ele estava lá, no ponto de ônibus.
- Está melhor? - Sorri alegremente.
- Sim! E tenho uma novidade que você vai amar.
- O quê? Qual?
- A partir de hoje vou estar estudando na mesma classe que você! Não precisa mais ficar com tanta saudades. - Ele sorri maliciosamente.
- B-babaca! - Fico totalmente envergonhada.
Ele apenas ri, o ônibus chega e logo entramos. Sento num banco ao lado de um menino, e Castiel fica em pé, se segurando numa barra.
- Eai, gatinha? - Diz o menino, olhando para os meus seios. Apenas ignoro, mas sinto uma mão passando em minha perna. Me viro e dou um tapa na cara do rapaz, que tenta me agredir.
- O que está fazendo?! - Castiel grita com o menino, o segurando.
- Me largue! Essa vad** tem que aprender uma lição! - Disse o menino.
Castiel dá um soco na cara dele, que sai do meu lado o xingando.
- Você está bem? - Castiel estava um pouco nervoso.
- Estou...
- Se eu passasse a mão na sua perna você iria me bater também? - Disse Castiel rindo, um pouco mais calmo.
- S-sim! Rum! - Cruzo os braços.
O ônibus para e descemos, eu e Castiel vamos andando juntos até a classe. Chegando lá me sento em minha carteira e ele senta na carteira de trás, que estava vazia. O dia havia passado rápido, quando eu ia embora Armin veio falar comigo.
- Larissa! Tudo bem? - Ele diz alegremente.
- Tudo sim! E com você, Armin?
- Melhor agora! Será que não podemos sair amanhã, sei lá, ir em algum cinema? - Armin perguntou sem graça.
- Pode ser! - Sorri timidamente.
- Yes!! Q-quer dizer, passo para te pegar as oito, pode ser?
- S-sim! Até lá, então!
- Uh, eu não poderia te acompanhar até em casa?
- C-claro que sim!.. - A essa altura eu já estava vermelha como um pimentão.
Começamos a andar, rimos e falamos sobre várias coisas, mas chegou numa hora que ele demonstrou ser um pouco obsessivo..
- Mas, me diga, quem é aquele com cabelos vermelhos que chegou com você hoje?
- Ele se chama Castiel, é um cara legal. - Sorri levemente corada.
- B-bem, se você fosse minha namorada eu teria ainda mais ciúmes, e não deixaria ele chegar perto de você. - Ele disse baixinho.
- A-armin? Mas..Você disse que..
- E-eu sei, mas não consigo parar de gostar de você...
Senti meu rosto ficar fortemente corado, nós dois ficamos quietos durante o resto do caminho.

~Continua~ Se gostarem, comentem e mandem suas teorias do próximo capítulo! :3