"-Ah assim não vale Vítor,você sempre me vence na corrida.
-Porque você é menina!
-Duvido você ficar mais tempo em baixo d'Água do que eu.-Falei para Vítor.
Entramos no mar,e abaixamos ao mesmo tempo.Fiquei uns 30 segundos,até aí nada do Vitor levantar.Comecei a ficar preocupada,chacoalhava seu corpo e nada de ele levantar. Ouvi alguns risos.Eu caí feito um patinho,idiota. Nem sabe o quanto doeria o perder.
-Vou para casa.Não gosto das tuas brincadeiras.-Falei emburrada.
-Gisele,se acalma.-Ele me abraçou e me fez corségas.
Amo o abraço e o sorriso que ele esboça quando eu começo a correr para o dar uns belos tapas."-Filha,vem comer lasanha.Teu pai que fez!-Minha mãe falou me tirando dos meus devaneios.
-Estava aqui lembrando do dia em que me levou na praia,com a mãe do Vítor. Eu tinha 8 anos na época..-Falei para minha mãe que sorria bobo.
-Você era um amor de criança e me contava tudo sabe...filha você gosta do Vitinho né?Tenho certeza,mães nunca falham.
-Mãe para tá bom?Não vem com esses papos não.-Falei descendo as escadas batendo de frente com a pesti..Maitê,minha querida e amada irmã.
Sentiram a ironia?-Olha por onde anda,meu senhor. Passa logo que eu Tô com pressa.-Maitê falou e eu coloquei o pé na frente para ela cair.
Pena que a aberração é esperta e chutou meu pé,esperta até de mais para uma garota de 13 anos.
-Lasanha eba!-Escutei Vítor dizer e corri para a porta.
-O que faz por aqui há essa hora?-Perguntei e pulei para um abraço,enquanto meu pai nos fitava sério.
-Você ainda tá de pijama?Fala sério Gisele!Faltam 30 minutos para a aula começar e a primeira aula é da gorda,velha e chata,da Carmen.-Vitor falou e eu corri para trocar de roupa e tomar banho.
-A Carmen é minha tia.-Ouvi meu pai falar e ri do Vítor corando. Como ainda não perdeu o medo do meu pai,ele praticamente mora aqui.
-Ela é um amor de pessoa.-Vítor disse e sorriu.
-Imagino.-Meu pai falou e deu três tapinhas em suas costas e partiu para o seu cansativo trabalho.
Ele é colega de trabalho do pai do Vítor,o Otávio. Os dois são policiais. Bom,não posso explicar muito a história porque,neste momento estou mais que atrasada e ainda nem almocei e pra completar perdi a minha pulseirinha da sorte(cuja Vítor que me deu).
-Vítor eu perdi minha pandora!-Gritei e ele subiu correndo.
-Tem certeza?-Ele falou preocupado.
-Não a acho em canto nenhum.-Falei e ele sorriu com uma expressão de que teve uma ideia.
-Nem pense!Não vou enfrentar a fera.-Falei.
-Então a sua pulseira,ficará com a Maitê eternamente.
-É a última vez que te peço isso prometo. Pega para mim enquanto eu almoço?-Falei e ele fez uma expressão de derrotado e bateu no quarto da Maitê.
De uns anos para cá,não me lembro exatamente o dia mas,foi perto de quando completei 16 anos. Descobri que a Maitê e suas amiguinhas são loucas pelo Vítor,e desde então comecei a ameaça-lá com esse pequeno segredo.E deu certo,por um tempo até a peste contar para a minha mãe.
-Aqui está sua querida e amada pulseira.-Vitor falou e peguei minha bolsa para irmos para a escola.
No caminho preferi apenas o observar,Vítor tinha uma beleza exótica. Não era loiro e nem tinha olhos verdes,muito menos azuis. Seus olhos são castanhos mel. Seu cabelo é preto e seu corpo é forte,mas não bombado e ele nunca curtiu muito academia.Sua boca tinha um avermelhado lindo,e ele sempre saía de casa com a pele com protetor solar,talvez porque a tia Luciana o obriga,mas cai super bem nele.
Ok isso foi totalmente ridículo.-Gi,o que você tanto olha?-Vitor me perguntou e eu ri fraco.
-Nada é que...-TRIIIIM o sinal tocou.Obrigada querido e amado sinal .
-Vamos entrar logo.-Ele me puxou e pegou na minha mão,me fazendo abri o maior sorriso do mundo.
Entrei na sala e graças a Deus perdemos a primeira aula.A segunda é de geografia e a professora é muito legal.Sempre nos manda tarefas em dupla e sempre vou ou com o Vitor ou com a Thaís,só que agora ela tá andando muito com a Priscila,não que eu não goste,mas eu não gosto do jeito que ela olha pro Vítor e ..
-Gisele Alves,dá para responder a minha pergunta?-A professora de geografia me chamou.
Ultimamente eu ando meiodispersa.
-Ah sim,não me lembro muito bem da sua pergunta pode repetir?-Falei e sorri fraco recebendo um olhar de desaprovação dela.
-Pra sala da diretora agora.-Ela falou e eu a soquei. Mentalmente é claro.
E eu pensando que tinha me livrado de uma aula chata.
Saí e fui até a sala da diretora e depois de lá voltei para a aula,todos estavam em dupla,inclusive Priscila e Vítor que estavam juntos.
-Professora mil desculpas,andei meia dispersa.-Falei sem tirar os olhos dos dois.
-Tudo bem,escolha alguém que esteja sozinho e vá com ele e no caso acho que só o Rafael esta então...-Ela falou e eu levei minhas coisas até o Rafael ainda com os olhos semicerrados.
•••
Essa aqui é a nossa primeira história juntas,nós quatro agradecemos muito a vocês que leram e que votaram e deixaram suas opiniões... Em breve veremos como vão funcionar os dias de postagem dos capítulos.Beijos e até a próxima. 💛
VOCÊ ESTÁ LENDO
Apenas uma chance
Любовные романыDe acordo com o dicionário Chance é uma possibilidade, ou indício de que algo possa acontecer. Muitas vezes essa chance é favorável. Ou não. Na vida de Gisele parece que não. As chances de acontecer alguma coisa boa são só... só... Chances. E na...