O retorno

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Maite: Eu já disse muitas vezes que não aconteceu nada. E por favor não fala mais sobre isso.

****: Tudo bem, não vou insistir mais nesse assunto.

Quando me virei para janela percebi que já íamos pousar. Ao chegar no aeroporto minha tia estava a nossa espera.

****: Meu Deus, como minha sobrinha cresceu.(falou me abrançando muito forte)

Maite: Oi tia, como vai?

****: Bem, vamos, no caminho quero saber todas as novidades.

No carro minha tia e mamãe não pararam de falar um segundo.
Quase nada tinha mudado, ainda podia ver o café onde víamos, a casa de jogos. Nossa casa também não tinha mudado, apesar das infiltrações, poeira, nada que uma boa reforma não resolva. Da janela podia ver o parquinho onde Dulce, Anahi e eu brincávamos. Deixei as malas ali mesmo e fui até lá, sentei no balanço e fiquei longos segundos recordando boa parte da minha infância ali.
Tinha alguns garotos conversando no banco e umas crianças brincando no escorregador, quando uma delas caiu e fui ajudar, ela não parava de chorar quando chegou uma ruiva com sorvete na mão e falou: Fica calma, já vai passar, olha trouxe um sorvete para você.

Maite: Você é o que dela?

****: Irmã, ela vive caindo daqui. Mas daqui a pouco ela já está brincando.(falou sorrindo)

Maite: Vim ajudar porque não vi ninguém, pensei que ela estava só.

(a garotinha correu para brincar, e eu me levantei do chão)

****: Eu fui buscar um sorvete, obrigado por ajudar ela. Você é nova na cidade? Nunca vi você por aqui.

Maite: Sim, bom faz tempo que morei aqui, mas voltei faz pouco tempo.

(Fomos em direção a um dos bancos e ficamos conversando)

[....]

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