Capítulo 4

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Pedro pegou ela pelo braço e a puxou até o centro do desenho, ela se sacudia, gritava e tentava falar com o amigo, para ver se de alguma forma Pedro volta-se, mas tudo foi em vão, ela não conseguiu escapar, ninguém a escutaria e o amigo não voltou. Ele a soltou e foi em direção a caixa, deixando Bia no escuro e a deixando ver o que ele fazia. Ele mexeu, mexeu e mexeu na caixa, até tirar uma faca afiada. O pavor já começou a tomar conta de Bia que sem sucesso, tentou fugir. Ele tomou a faca em suas mãos e foi em direção a Bia. Colocou a lamparina ao chão e foi até Bia para puxá-la até o centro novamente.

Bia comprimiu os olhos, completamente tomada pelo medo, percebera que ele havia arrastado-a e estava perto dela, ela então criou coragem para abrir os olhos e se deparou com ele a encarando, como um índio encara algo desconhecido. Ela começou a encará-lo também. Era estranho, mas algo a dizia que em algum lugar daquele ser, seu amigo se encontrava lá, por alguns longos minutos ficaram ali, calados sem dizer nada. No momento em que Bia abriu a boca para dizer algo, ele piscou rapidamente, sacudiu a cabeça e pegou a faca. Era tarde demais, Bia morreu naquela noite.

Quando deu 3:00h da madrugada, Pedro acordou, olhou para si e viu sangue na hora ele se assustou, verificou se estava bem e notou que o sangue não era dele, então se deu conta de que não estava em sua casa, não se lembrava de nada, estava tudo tão confuso, então ele se virou para trás e deu de cara com a pior das visões que ele poderia ter em sua vida.


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