Casados por contrato

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Dia seguinte...

- Cadê esse homem que não chega, aff... Quero matar essa criatura.

Falei tentando falar com Louis pela decima vez...
Em seguida ele entra em casa com cara de bêbado. Não tenho paciência pra isso, não vou ficar dependendo dele.

- Cheguei, vamos- Ele falou meio enrolado, acho que ele bebeu a noite toda. Assim que terminei minha linha de raciocínio, entra uma peituda loira.

- Paul, preciso dos seus serviços- Falei falando para Paul que estava no canto observando tudo sem expressa nem uma emoção.

- O Paul trabalha pra mim, não pra você. E eu já disse que vou levar você.

- Querido vamos subir pra terminar o que começamos a fazer no carro- Falou a Loira se pendurando no Louis.

- Primeiro, casamos com união de bens. Tudo o que é seu, é meu. Ou seja, ele vai me levar até pra Marte se eu quiser. Segundo, se você não tirar essa drogada de dentro da minha casa, eu tiro você como se fosse um rato. Terceiro, a próxima vez que você marcar comigo, e furar. Eu faço um escândalo. Vamos Paul- Falei olhando pra ele, ele me olhava de boca aberta.

Quando estávamos saindo de casa ele me perguntou

- Vamos para onde senhora?

- Oxford.

Passei quase duas horas em Oxford, conheci as instalações, alguns professores, as salas, e os coordenadores. Universidade ótima, professores competentes. Espero que eu me dê bem aqui, tem muito boy bonito, já vai ser uma motivação a mais pra vim. Espero que eu faça amizade rápido, ficar deslocada não é legal. Agora eu tenho que ir na obra do shopping, vê quanto tempo falta. E botar algum anúncio no jornal pra contratar seguranças, nutricionistas, costureiras de trajes finos, personal, chefe de cozinha. Enfim... muitas coisas pra fazer.

- Paul, você conhece algum restaurante bom aqui por perto ?

- Sim senhora.

- Então vamos estou faminta e aposto que você também.

- Sim senhora.

- Por favor, pare de chamar de senhora. Fico feliz só com Safaa. Você tem filhos?

- Tenho sim, um casal.

- Sério? Meu sonho é ter um casal. Você é casado?

- Não, sou divorciado. Sinto falta da minha ex esposa.

- Sei como é.

- chegamos.

- Super rápido- Paul deu a volta e abriu a porta do carro pra mim.- obrigado.

Eu e Paul comemos uma lasanha deliciosa. Ele no início se recusa a comer comigo na mesa e dizia que prefira comer no carro. Tive que dialogar muito com ele, para poder sentarmos juntos.

- Para onde vamos agora ?- Ele me perguntou dando partida no carro.

- Vamos na obra do shopping.

- Tudo bem.

O resto do caminho fomos em silêncio, eu acho que dormi por umas meia hora. Foi uma soneca revigorante. Quando chegamos na frente do shopping, fiquei de boca aberta. Estava perfeito, lindo.

- Obrigado Paul, se quiser pode ficar me esperando aqui dentro. Não vou demorar.

- Oi, Bom dia- Falei para o senhor baixinho de cabelos brancos, o responsável pela minha satisfação.

- Bom senhora Diamont - Ele falou beijando minha mão.

- As obras estão indo bem ??

- Sim, sem dúvida. Já estamos nos acabamentos finais, não aconselho a senhora a entrar agora. O cheiro está forte.

- Tudo bem, não quero ter uma crise de asma.

- A senhora já contratou alguém pra trabalhar aqui ??

- Não, acho que vou colocar um anúncio no jornal. Ou pedir para a secretaria do Louis ficar encarregada disso.

- É uma boa, posso pedir para um amigo meu colocar o anúncio no jornal se a senhora quiser.

- Eu agradeço. Bem, tem uma previsão de quando vai acabar?

- Dentro de dois ou três dias.

- Ok, muito obrigado pela atenção.

- Voltei- Falei entrando no carro.

- Me assustei .

- Desculpa. Vamos pra casa agora.

Eu cheguei em casa era umas 17: 30. Dormi até 19:30, e resolvi sair. A noite de Londres é a melhor. Peguei meu carro e fui para um restaurante de comida brasileira e pedi um Milk shake de açaí. Quando o meu milk trava pela metade eu escuto aquela voz.

- Oi?

Meu Deus, é ele. Agora eu Morro. Obrigado senhor, esse deus grego merece.

Obrigado gente, pelos comentários do capítulo passado. Digam o que estão achando. Me chamem no zap.
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