Capítulo 1: 20 Anos Depois

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Maria já estava completamente livre, a justiça percebeu que 20 anos foram suficientes para ela, imediatamente foi até sua sala, despediu-se de Vivían, uma jovem que tinha a mesma idade de sua filha, tinha sido acusada de tentar matar o ex-namorado após descobrir da infidelidade da parte dele, Maria a considerava como uma filha, prometeu que iria ajudá-la a sair dali, depois de derramarem alguns vestígios de lágrimas Maria saiu da penitenciária rumo ao apartamento de sua filha Jacqueline.

~Apartamento Jacque~

Maria tocou a campainha uma, duas, três vezes até que finalmente Jacque abriu a porta, e sem delongas as duas se abraçaram.

Jacque: Mamãe, você está livre? -segurou de leve o rosto da mãe.

Maria: Sim meu amor, eu estou livre! -a abraçou e derramou algumas lágrimas. -Agora nunca mais vamos nos separar. -sorriu carinhosa.

Jacque: Ai mamãe, senti tanta tua falta, que nem acredito que está aqui comigo. -sorriu como uma boba.

Jacqueline até os 17 anos ia visitar sua mãe, mas depois Maria não queria que ela fosse aquele lugar, duas vezes na semana ela ligava para mãe, e só de ouvir a voz de sua rainha sentia-se feliz. Jacque desde os 18 anos morou em um orfanato, mas não seria adotada por ordem de Maria, pois ela tinha fé que algum dia sairia daquele lugar, e que finalmente iria viver com sua pequena.

Depois de um tempo naquele abraço caloroso de saudades, ambas se levantaram e sentaram no sofá.

Jacque: Mamãe e o que acontecerá agora? -segurou as mãos dela.

Maria: Iremos voltar para o México, eu irei de todas as formas desmascarar o verdadeiro assassino de Patrícia e recuperar seus irmãos. -disse convicta.

Jacque: Mãe, você ainda ama o papai? -indagou curiosa.

Maria: É...é Jacque... -interrompida pela campainha.

Jacque se levantou bufando por terem interrompido aquele momento e foi abrir a porta, era Luciano, advogado de Maria, o mesmo a amava mas só ela não percebia, Jacque não gostava muito dele, pois conhecia os sentimentos dele por sua mãe.

Jacque: Ah é você!? -deu espaço para ele entrar.

Maria: Jacqueline o que é isso? Comporte-se! -repreendeu a filha.

Luciano: Deixa ela Maria, sei que algum dia ela irá gostar de me ainda. -entrou no AP e sentou no sofá junto a Maria.

Jacque: "Gostar desse aí nunca, atrevido filho da mãe". -se retirou bufando deixando eles a sós.

Maria: Luciano não sei como agradecer o que você fez por me, obrigada!

Maria em um impulso o abraçou como se estivesse agradecendo, Luciano correspondeu da mesma intensidade ou até mais, fechou os olhos e cheirou o cabelo dela. Devagar se separaram.

Luciano: Não precisa agradecer Maria, eu fiz isso por que eu te amo. -se declarou, deixando Maria sem saber o que falar.

Jacqueline que estava ouvindo tudo escondido repetiu baixinho o que ele disse e fez uma expressão em seu rosto como se tivesse com nojo.

Maria: Luciano...eu...eu não sei o que dizer... -interrompida.

Luciano: Não é preciso dizer nada, só permita eu te amar? -segurou as mãos dela.

Maria: Não Luciano! -se levantou com receio ficando de costas para ele.

Luciano: E por que não Maria? Por acaso ainda ama o San Roman? -se levantou.

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