Dear Amber

Epílogo

E mais um dia monótono se passava ao olhar de Grace, a mesma velha e cansativa rotina, simplesmente odiava, mas era assim e novamente mais um dia se começava, ela se levantava preguiçosamente de sua cama, ia ao banheiro e tomava seu relaxante banho, escolheu uma roupa e sua marca registrada: um belo batom vermelho, seu sapato negro  como as trevas e seus olhos azul como o céu límpido

"contraste perfeito" – pensara

Desceu as escadas silenciosamente, e foi ate a cozinha preparar uma xicara de chá, dirigiu até a bancada e deixou um bilhete ao seu marido, beijou o papel causando uma marca no mesmo, sorriu com o resultado e deixou em cima da mesa. Pegou sua bolsa e saiu de sua casa, foi até a garagem encontrando o seu magnifico carro preto, a mesma entrou e segundos depois deu a partida indo direto para sua empresa que era bem conceituada de todos os tempos, a Empresa Grace's.

Minutos depois estacionou em frente a um enorme arranha-céu, Amber sorriu satisfeita com seu enorme projeto de toda a sua vida e o maior orgulho em criar uma das melhores empresas no mundo. Desde pequena sempre fora uma menina com muitas ambições e uma mente brilhante, aos seus belos dezessete anos já estava fazendo plantas de sua empresa que hoje é a mais conceituada, a vida ensinou a Amber a ser focada em apenas um detalhe: ela gostava do poder, gostava que tudo e todos estivessem sobre suas rédeas e isso era uma das sensações que Amber mais adora. Aos seus vinte e três anos já saia em várias capas de revista, e também era conhecida como a empresária mais bem paga com menos de trinta e um anos, ninguém podia negar que Amber causava delírios entre os homens e um reboliço nas mulheres, mas não se importava com isso, já que era casada, seu marido Logan não fazia parte da empresa por questões do mesmo seguir outra profissão e também por não querer dar uma parte de sua empresa já que afinal de contas, ela criara tudo sozinha.

Logan é o típico sonho de consumo de toda mulher: loiro dos olhos verdes, alto e com uma beleza indescritível e dentre eles havia um fruto, sua filha Lia, cabelos castanhos e os olhos incrivelmente verdes como o do pai, era graciosa e encantava todos com sua beleza. Amber entrou na empresa e todos a olhavam, ao contrario de muitos, ela era simpática com as pessoas, os tratavam bem e era amada por todos ao seu redor, deu um bom dia a todos e foi em direção ao elevador, assim que chegou, entrou e apertou o botão para o ultimo andar, questão de segundos já estava ao local desejado, ás portas se abriram e uma loira impecavelmente bonita estava a sua espera, Amber abriu um sorriso amigável e foi andando em direção a sua sala enquanto a loira apenas a acompanhava.

– A senhora hoje tem duas reuniões, uma é apenas para renovar o contrato com o Roger e a segunda é sobre uma parceria com a Empresa Styles, sabe, o diretor de grandes filmes da atualidade – disse enquanto revirava folhas e mais folhas andando.

– Tudo bem – suspirou cansada – Acho que alguém aqui não andou tendo uma boa noite de sono – observou Amber a sua secretaria que parecia exausta

Os ombros da loira a entregou, elas haviam caído de exaustão.

– A faculdade anda me matando – confessou, mas ao perceber que havia se confessado a sua chefa, endireitou sua postura com os olhos extremamente arregalados.

Amber riu com o ato de sua secretaria e deu leve aperto em seus ombros.

– Tire um dia de folga Katherine, você já fez um excelente trabalho, peço para me acompanharem, não se preocupe, eu tentarei ficar bem sem você – dramatizou fazendo a loira cair em gargalhadas.

Seus olhos brilharam e ela ficou agradecendo de cinco em cinco segundos, e depois de muita insistência de Amber, ela finalmente havia ido embora deixando a morena perdida em seus pensamentos em sua sala, suspirou cansada e virou sua poltrona e a visão era contemplada por ela. Suas janelas de vidro não deixavam que perdessem um movimento, imensas a cidade e como ela ficava mais bela a cada segundo, podia ver as ruas se enchendo, e a cada minuto movimentos novos iam surgindo, Amber se sentia poderosa, como se tudo estivesse sob o seu controle