Prólogo

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Acordei naquela manhã feliz, impressionada com o lindo brilho do sol em meu rosto, ouvi os gemidos da minha mãe novamente, prostituta, mal paga, e arrogante. Eu queria por algum motivo fugir daquele lugar, mas não podia, tinha irmãos pequenos que dependiam de mim.
O dinheiro que minha mãe ganhava era para sustentar seus vícios diabólicos, e sua farra. Eu não pedi para nascer ali, mas independente de qualquer coisa a escolha que fiz foi melhor.
Trabalhava em uma livraria, e ganhava em torno de seiscentos reais por mês, pagava as contas, a comida, o carinha do gás, sobrava dinheiro para meus livros e para pagar minha prima Jessabelle de quatorze anos para cuidar de meus irmãos.
A parte boa de eu ter colocado uma mochila nas costas, foi de que minha mente estava no comando e eu não iria voltar correndo com medo de deixar tudo para trás.
Prazer, Rohnda

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