Power And Control

Love Will Always Be a Game

7:15. A garota loira acorda, com o barulho do despertador. O garoto ao lado dela apenas se vira na cama, observando ela catar as roupas no chão e vestir. Ela pega a bolsa, tira 5 notas de 100 dólares de dentro e joga na cama.

— Acho que isso e o suficiente para você pegar um taxi e, comprar roupas... melhores - fala Marina Diamandis para o garoto na cama enquanto terminava de colocar suas roupas.

— Okay. — Fala Dylan O'Brien, o garoto de programa fixo da Marina, apenas sexo e dinheiro, era o lema deles. Ela desce pelas escadas, os elevadores tinham câmeras demais, não gostava de ser vista. Quase todos os dias entrava, com uma peruca diferente a cada vez. E saia sempre com seu cabelo loiro e maquiagem de sempre, a dona e CEO da Diamonds&Co.

***

— Marina você precisa aprovar a planilha de custos para o comercial — fala alguém da parte de marketing assim que Marina chega no escritório da sua empresa, que ocupa um andar inteiro do Empire State Building

— Deixa na minha sala e eu olho - ela responde, tirando os óculos de sol e colocando os na bolsa

— Marina, hoje você tem reunião as 13:00 com a Felicity Smoak, da Palmer Technologies — fala algum estagiário. Apesar de exalar poder e controle, ela sempre gostou que a tratassem por Marina ou você, guardava o senhora apenas para o Dylan.

— Sobre?

— Colocar diamantes na edição de luxo do novo Relógio Palmer — o funcionário fala olhando para a pasta

— Tudo bem - ela entra na sua sala e se senta, chamando a assistente pelo telefone - Kara, meu café, por favor e algum remédio para dor de cabeça.

— Sim Marina. — Sua assistente fala e em alguns minutos chega na sala colocando o café e o remédio na mesa, sentando a frente da chefe

— Nossa, foi tão bom assim que já chegou com dor de cabeça? — Ela ri, Kara era a única que sabia de Dylan e a melhor a amiga de Marina

— Há, há, há — Marina começa seria e ri no final da frase

— Eu não sei porque vocês ficam nesse tipo de "relacionamento" — Kara faz aspas no final da frase

— Não temos um relacionamento — marina ri — Ele é só um garoto de programa Kara — ela fala olhando algo no computador

— Vocês se encontram quase todas as noites, e — ela estende o e — ele te faz chegar aqui com dor de cabeça quase todas as manhas

— Kara, a única coisa que sei sobre ele e que ele usa o meu dinheiro para pagar a faculdade — Marina conhecia muitas pessoas em Nova York, ela queria alguém para satisfazer seus desejos, e encontrou Dylan na agencia de uma amiga — isto não é um relacionamento

— Então, por que não tenta conhece-lo? Começar tudo de novo? Dessa vez da forma certa — Kara fala com certa esperança no rosto, ela queria que amiga fosse feliz, e sabia que aquele garoto a deixava feliz, mesmo que fosse da forma errada

— Felizes para sempre não existe Kara — Ela olha para a amiga e depois volta a digitar no computador

— Não há nenhum crime em ser gentil — Kara fala se levantando — Nem todos estão aí pra ferrar com você — Ela sai da sala e Marina fica pensando nas palavras da amiga

***

12:30.

— Kara, eu tô saindo pra encontrar a? — Marina fala chegando perto da mesa da amiga

— Felicity Smoak da Palmer Technologies — Kara fala olhando para uma pasta

— Volto em uma hora, eu acho — ela sorri e tira as chaves do carro da bolsa, indo até o estacionamento

13:00

Marina chega no restaurante na hora marcada para encontrar Felicity, avista a CEO da Palmer Technologies e vai até ela com um sorriso no rosto, mas vê outra pessoa na mesa e seu sorriso se transforma numa cara fechada. Dylan.

— Olá, Felicity ne? — Marina sorri e aperta a mão dela, sentando- se na mesa

— Sim, e você Marina Diamonds, se não estiver errada — Felicity sorri

— É Diamandis — A outra garota ri — muitas pessoas se confundem por causa do nome da empresa, e esse é? — Ela vira o seu olhar para Dylan e estende a mão para um cumprimento

— Ah, esse é o Dylan, o lindo garoto que me beija as vezes — Felicity ri — é o meu namorado — ela fala e Dylan retribui o cumprimento de Marina sorrindo cinicamente

— Eu vou ao banheiro, com licença — Felicity diz e se levanta, Marina a segue com o olhar e depois vira para Dylan

— Você pode me dizer que palhaçada é essa? — Ela olha seria para o rapaz

— Eu só estou acompanhando minha namorada, eu tenho uma vida de dia sabia? — O garoto responde ríspido

— Você sabia que era comigo que ela ia se encontrar, não é? Fez questão de vir — Marina responde no mesmo tom — termine com ela

— Você não manda na minha vida — Dylan replica com raiva

— Eu banco a sua vida — Marina fala pausadamente e calma — Você. É. Meu. — Ela termina a frase e observa Felicity voltar pelo espelho do pó compacto enquanto ajeitava seu batom

— Então, vamos discutir sobre os custos? — Felicity fala enquanto se senta na mesa

— Me desculpe, eu não vou poder ficar, minha assistente me ligou pedindo meu retorno ao escritório, o que vocês decidirem está ótimo, foi ótimo conhecer você rapaz — Marina fala com um sorriso no rosto se levantando, mas o que ela sentia era raiva, enquanto Dylan a olhava com desdém, mas o que sentia era culpa.

***

— Kara. Minha sala. Agora — Marina grita assim que chega no escritório e todos olham para ela, e Kara a segue

— O que foi? — Ela fala assustada pelo tom de voz da amiga

— Ele estava lá. — Marina fala com raiva

— Ele? Quem? — Kara pergunta confusa

— O Dylan — a loira tenta anotar alguma coisa, mas quebra a ponta do lápis — droga — ela diz para si mesma — Ele estava lá com a Felicity

— Se é só sexo e dinheiro, por que está com tanta raiva? — Kara dá de ombro

— Por causa Da petulância dele, ele sabia que eu estaria com ela — Marina fala quase incrédula

— Parece que as coisas estão mudando não? — Kara dá um sorriso terno, se levantando e saindo da sala — Qualquer coisa eu estou na minha mesa.

As horas se passaram devagar para Marina, com as palavras da Kara martelando na sua cabeça, talvez o que ela sentia por Dylan estava mudando mesmo, talvez ela tenha se apegado a ele, já tinha se preparado para sair quando Kara aparece na porta da sala dela.

— Marina, tem um rapaz aqui querendo te ver

— Tem que ser agora? Eu tô cansada — Marina faz uma careta para ela

— Será que não tem cinco minutos pra mim? — Um garoto de mais ou menos 18 anos aparece na porta.