Na paragem

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Já estávamos na paragem quando me perguntou se eu gostava de fotografia porque me viu com a máquina.
- Sim gosto muito de fotografia, posso te tirar uma para mim? - não me perguntei o que tinha na cabeça mas arrisquei.
-Sim podes na boa.
E tirei a foto meu deus ele é mesmo lindo.
Conversa puxa conversa e lhe soprei no ouvido, com ele podia ser quem eu era.
Até que o autocarro dele chegou e perguntou-me:
-Não queres ir ate minha casa, esta meia desarrumada mas faço te o convite a mesma.
Olhei para ele e vi que falava a sério.
-Sim, posso te fazer companhia. (Mais uma vez já nem me lembrei da minha amiga).
Pagou me o bilhete e entramos dentro do autocarro, ficamos no final dele, e seguimos viagem.
Continuamos a falar pela viagem, ate que senti o seu braco por volta do meu pescoço. Senti-me um pouco estranha ao lado dele, quente talvez por sentir o seu calor perto de mim.
Aqueles olhos verdes fascinavam me faziam me vibrar por dentro como por fora, estava a me sentir atraída por ele, e nem me sentir culpada por sentir isso ambos éramos disponíveis não estávamos a fazer nada de errado, cada vez mais fascinada por ele, por olhar para aquele que um dia odiei devido ao que fez a uma amiga, mas isso agora era passado, já não importava mais.
Olhou para mim e disse:
- Já estamos a chegar vem.
- Está bem.
Saímos do autocarro e descemos um pouco e mostrou me onde era a sua casa.
Uma casa modesta pequena mas com a sua graça.

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