Acolhiam todos os estrangeiros que chegavam às suas costas e com eles partilhavam dádivas de cura e prosperidade.
Mas, à medida que o tempo foi passando, e outros pantões e povos se ergueram para os desafiar, os atlantes foram obrigados a lutar pela sua terra natal. Para proteger o seu povo, os deusrs atlantes entraram em constante conflito com o panteão grego inicial. Para eles, os gregos eram crianças que lutavam pela posse de coisas que não eram capazes de entender. Os atlantes tentaram lidar com eles como é qualquer pai lidaria com um bebé zangado.
Com justiça. Com paciência.
Mas os gregos não davam ouvidos à sua antiga sabedoria. Zeus e Poseidon, entre outros , sentiam ciúmes das riquezas e da serenidade atlante.
Contudo, era Apolo quem mais cobicava ailha.
Deus implacável e astuto, Apolo colocou em andamento um plano para tomar a Atlântida aos deuses mais antigos.Ao contrário do meu pai e do tio, sabia que os gregos jamais seriam capazes de derrotar os atlantes numa guerra aberta. Só partir do interior poderia conquistar a antiga e avançada civilização. Por isso, quando Zeus baniu a raça guerreira de Apolo, os apollite, da sua Grécia natal, Apolo reuniu os seus filhos e guiou-os, através do mar, até às costas da Atlântida. Os atlantes simpatizaram com a raça apollite, de capacidades psíquicas e semelhante aos deuses, que tinha sido perseguida pelos gregos. Encararam os apollite como primose receberam-nos de braços abertos, na condição de res peitarem a lei atlante e não causarem disputas.