O Amor Constrói ou Destrói?

~~~> Sonho ou Realidade? <~~~

Abri os olhos, sentia todo o meu corpo dolorido. Olhei ao meu redor e vi que estava em meu quarto em minha cama.
Com uma calça de moletom e uma regata.
Não me lembro de estar com essa roupa e muito menos de estar deitada na cama.
Além de tudo, estava com uma dor de cabeça infernal.
Peguei meu celular e vi que já era sábado à tarde. Tem algo de errado, mas eu não me lembro de nada. A última coisa de que eu me lembro e que eu não fui para a escola e que meus pais iam a passar o fim de semana fora.
Tinha 5 mensagens do Lucas.
Abri.

Kat?
O que está acontecendo?
Está tudo bem?
Por que sumiu?
Está brava comigo?

Essas mensagens eram de ontem e as duas últimas de hoje.
Se aconteceu algo comigo, ele deve saber.

*****Mensagens*****

Eu: Oi

Lucas: Nossa Kat! Onde você estava?

Eu: Em casa, eu acho. Por que?

Lucas: Você sumiu. Não me retornou minhas mensagens. E mal falou comigo no telefone ontem à tarde.

Eu: Você me ligou ontem?

Lucas: Sim. Você não se lembra?

Eu: Não '-' A última coisa de que me lembro que fiz ontem, foi de pedir para minha mãe para não ir pra escola. E que minha mãemãe e avisou que ela é meu pai ficariam fim de semana fora.

Lucas: Como assim é a única coisa que você se lembra?

Eu: Sei lá, acordei hoje toda dolorida e não me lembro de nada que aconteceu ontem.

Lucas: Você falou com Danyel?

Eu: Eu acabei de falar que não me lembro. Quer vir me fazer companhia? Sei lá, tô com medo, mas não sei do que. Não quero ficar sozinha.

Lucas: Aguenta aí, em 20 minutos tô chegando aí. É pra mim levar roupa pra dormir?

Eu: Se você quiser, será bem vindo.

Lucas: Tá bom. Já já tô chegando aí.

Eu: Ok...

**********

Sem querer, peguei no sono de novo.
Só acordei com o meu celular tocando.
Era Lucas.
Atendi.

--- Tô aqui na frente.

Desliguei e desci para abrir o portão.
Lá estava ele, de mochila, sorrindo.
Tão fofinho!
Abri o portão.
E dei um abraço nele.
Não sei porque, mas me sinto segura com ele.
Entramos em casa.
Ele largou a mochila no sofá e eu fui para cozinha procurar um remédio para dor de cabeça.
Lucas veio atrás de mim.
Fiquei escorada na bancada primeiro, não estava conseguindo raciocinar muito bem.
Ele parou em minha frente, levantou meu rosto e ficou me analisando.
Do mesmo jeito que um médico faria.