Quem é Charlie Puth ?

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Sky P.o.v

- O que diabos viemos fazer aqui ? - Olho em volta , uma floresta enorme se erguia no horizonte . Devia ser umas onze da noite , o ar frio e umido pós a chuva . Paramos o carro perto da entrada da cidade , Charlie estava sério sem se importar se eu estava bem , seus olhos mantidos no caminho a frente . Ja era a oitava fez que tentava puxar assunto e ele apenas desconversava voltando sua atenção entre as casas abandonadas .
- Ja falei Sky , é surpresa - disse firme
- Que poha de surpresa - Reviro os olhos
- SERA QUE DA PRA VOCÊ PARAR DE SER MIMADA PELO MENOS UMA VEZ?- Me assusto com seu tom de voz. Quem esse filho da puta acha que é ?
- NÃO GRITA COMIGO ! EU NÃO SOU SUAS PUTAS QUE VOCÊ PEGA ESCONDIDO , JA TO CANSADA DESSA SUA BIPOLARIDADE DO CARALHO SEU FILINHO DE PAPAI , ALIÁS FALANDO NISSO , ONDE CACETE TU ANDA ARRUMANDO TANTA GRANA ? TA GANHANDO MAIS QUE PUTA VIU QUERIDO ? ESTA DANDO PRA QUEM ? - Grito cuspindo as palavras em sua cara , seus olhos transmitem odio.Sinto meu rosto direito doer . Ele me deu mesmo um tapa ?
-Agora você vai calar a boca ? - Diz calmo , como se me estapear fosse a coisa mais comum do mundo ! Me viro para voltar ao carro e ele agarra forte meu braço .
- LARGA MEU BRAÇO CHARLES ! - Suplico , aquilo estava doendo. O mesmo solta e continua andando emburrado . Paramos em frente a uma casa , um jardim impecavelmente lindo , cheios de flores coloridas de todos os tipos. A frente com tonalidades em azul bebê dando um aspecto de tranquilidade . Na caixa de correio , diversos catálogos de faculdades caiam aos montes pela grama . Charlie sobe a escada da frente e abre a porta , fazendo um rangido irritante . Uma senhora com cabelos grisalhos saiu apressada limpado as mãos no pano de prato abrindo um sorriso torto .
- Bryan querido que bom que voltou e... - Seu sorriso imediatamente murchou assim que nos viu parados na porta - Ah , Olá Querido- Olha para o Charlie acenando com a cabeça

- Oi Mãe - Ele acena . Wtf ?

Mariana P.o.v

- Você não devia fazer isso ! - Sara me reprimiu por cuspir a sopa da irmã Tina.
- Foda-se , tomare que se engasgue com o esperma do Padre que ela chupa todo dia - Cuspo mais uma vez , desde que fui pega roubando uma chave de fenda do porão a irmã Tina me obrigou a fazer serviços comunitários após me amarrar a uma cadeira e me deixar em um quarto escuro por... 2 dias ? Talvez 3 ? Bom como ja disse não sabemos em que data ou hora estamos , mas pelas minhas contas ainda não era Natal .
- Sabe , a minha tática aqui é tentar me comportar e ter o máximo de compensação possível - Ela da uma cuspida rápida e olha atenta para os lados em seguida abrindo um sorriso traiçoeiro - Mais ninguém é se ferro não é ?
- Com certeza não - Rio com sua audácia .
- Ouvi os guardas comentarem que vai chegar um carinha novo de New York
- E o que ele fez para acabar nesse inferno ?
- Matou umas protisituas e depois a família e filhos - Da de ombros . Aqui nunca sabemos o que é verdade , e o que é uma boa mentira .
- Isso é o que dizem , aposto que ele devia estar em seu apartamento depois de uma boa ressaca quando misteriosamente dois policiais parrudos o acusam de assassinato - Sara me olha em compaixão , depois de longas conversas noa tornamos boas amigas , ja que Ruby vivia na Reabilitação , onde eramos torturados apenas por respirar . Aceno para os guardas que me levam de volta a minha cela , tomo uma ducha e visto novamente meu macacão . Hoje eu ia começar a terapia com o novo terapeuta contratado pela irmã Tina pra saber quem era o mais doido .
- Então você é Mariana Mendes ? É a minha primeira paciente de hoje ! - Um senhor de meia idade com óculos na ponta do nariz checa suas papeladas assim que entro no consultório . Paredes cinzas, mesa retangular de madeira , poltrona com um assento totalmente confortável e uma enorme cruz na parede . Um ambiente deplorável .
- Sim - volto minha atenção para a poltrona
- Aqui diz que matou brutalmente seu irmão , assim que saiu de uma festa na casa de um amigo. Confere ?
- Sim - Ja tinha desistido de gritar que não tinha matado ninguém , então apenas assentia
- É uma pena eu não acreditar no que a polícia diz - Espera , o que ? - Me conte como realmente veio parar aqui Garota
- Não confio em você ! - digo ríspida
- Espertinha , não ? Pois devia , eu sou o único que posso tirar-lhe daqui !
- Prove - Eu o olho desafiando o mesmo.Não vou sair contando tudo pra esse cara que veio dar uma de bom samaritano a essa altura do campeonato .
- Tirem-na daqui , por hoje ja basta - Rapidamente um guarda baixinho me algema novamente e me leva pra fora da sala . Não tão rápido para não me fazer notar prateleira de chicotes perto da porta .

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