A princesa perdida

Capítulo 1

Avery

Desde pequena, todas as noites tenho o mesmo sonho.... isso me irrita, Charlote minha mãe de coração diz que isso é minha mente tentando me lembrar do passado, tanto faz. 

Estamos no ano de 2055, ok você deve estar pensando o quanto o mundo evoluiu e vou te contar um segredo, depois de muitas guerras, fome, falta de água, roubos e corrupção, as famílias mais importantes do mundo se juntaram e fizeram um parlamento em busca da paz mundial, assim se formou a tábula redonda, hahaha brincadeirinha história errada essa não é do rei Arthur. 

Então se formou  o conselho Kannernberg Heinz em homenagem as duas famílias que governam o mundo juntamente com um parlamento, e o que era passado se tornou presente novamente os reis, rainhas e princesas ressurgiram, assim as duas famílias unidas com o parlamento trouxeram a prosperidade e o fim das guerras e a paz reinou por anos, até uma tragédia, o castelo da família Heinz foi atacado, a rainha Clarice foi gravemente ferida, e o rei para proteger a sua filha a deu a um empregado, para esconder a pequena princesa até o fim do ataque, e o pior aconteceu mataram o empregado e a princesa nunca foi achada. 

-Mais tia Avery e o que aconteceu com a mamãe da princesa perdida ?- Ane a princesinha mais linda que já vi me olha com seus olhinhos azuis. 

-Oh pequena a mamãe dela está bem só que ela leva uma cicatriz em seu pulso e nunca mais foi feliz. 

-Tia essa história é triste, será que um dia vão encontrar a princesa perdida?

- Não sei mais a humanidade nunca perdeu as esperanças.- Falo dando um sorriso largo. Ane é uma criança adorável, ela é a filha do rei Charles Kannenberg e da rainha Samantha de Aragon Kannenberg, que apesar de um reino nas costas são ótimas pessoas e pais para a pequena Ane. 

-Tia estou com fome.- Ela fala com um sorriso safado no rosto, é hora de aprontar com os guardas. 

-Já entendi é hora da nossa missão em busca do tesouro coberto de gostas de chocolate. - Ane sorriu cúmplice. 

-Vamos dar nome a missão?- Perguntei porque sei que ela ama dar o nome as missões e sempre um é mais divertido que o outro. 

-Flop.- Dessa vez fiquei sem entender a pequena. 

-Flop? 

-Sim tia é o nome da manta que você fez para quando eu tivesse pesadelos lembra? - lembrei eu fiz uma manta para Ane a três anos atrás, quando ela tinha medo de escuro e até hoje ela tem. Sorri para ela e estendi a mão. 

-Então vamos e lembre-se cuidado com os guardas, eles não podem nos ver principalmente o Hanck. - Ela riu e saímos do quarto saltitando e aprontando com os guardas no meio do caminho. 

-É agora ou nunca pequena, Hanck está ali, qual o plano? - Ela me olha por bons minutos e sorri. 

-Você vai colocar uma rã nas calças dele assim ele se distrai e a gente consegue roubar os biscoitos que Charlote fez. - A pequena apesar de seus 6 anos, já era muito inteligente e tinha uma mente do mal, adoro ela. 

- Ok.

-Eu vou pegar uma rã no jardim e você me espera. - Ane fala e sai correndo enquanto eu fico escondida atrás de uma armadura medieval, alguns minutos de espera e Ane vem correndo com uma rã super nojenta nas mãos. 

-Peguei a mais nojenta tia. 

-Eu percebi.- Falei tentando segurar o riso. 

Com muito cuidado e muita prática coloquei a rã na calça do soldado Hanck que saiu pulando e gritando, eu e Ane corremos antes que eles nos visse ao entrar na cozinha topo com uma parede dura me arremessando ao chão mas antes de chegar ao meu destino, meu querido chão mãos fortes me agarraram e me deparo com olhos azuis, feitos o céu mais azul de uma tarde de verão, tá isso foi brega.